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22/05/2007
-
20h53
da Folha Online
O presidente da Petrobras na Bolívia, Fernando de Freitas, disse nesta terça-feira que espera da Bolívia o primeiro pagamento pelas refinarias de Gualberto Villaroel e Guillermo Elder Bell até 11 de junho. Ele afirmou que se o governo boliviano não o fizer 'a proposta irá cair'. As refinarias foram vendidas à estatal boliviana YPFB no último dia 10 por US$ 112 milhões.
"Dia 11 de junho vence o prazo de um mês para o pagamento da primeira parcela do negócio", lembrou Freitas, que acrescentou que, se o governo boliviano não cumprir o prazo, "cai a proposta da Petrobras". "Todas estas conquistas alcançadas no processo de gestão da refinaria custam dinheiro, dinheiro dos investidores, dinheiro dos acionistas da Petrobras e que, portanto, devem ser remunerados."
O presidente da estatal brasileira disse ainda que, por enquanto, está descartada a possibilidade de que a Petrobras venha a receber o pagamento em gás natural. "O pagamento está estabelecido em dinheiro. Nada de gás", disse Freitas, segundo a agência de notícias France Presse.
Ele concedeu, no entanto, que, "caso haja uma solicitação do governo boliviano seja proposta alguma forma de pagamento que possa ser feita em gás, vamos avaliar' a proposta. 'No momento devido iremos decidir se aceitamos ou não, há complexidades para esse pagamento em gás natural, não é algo muito simples de se fazer."
O acerto foi de que o pagamento seria efetuado em duas parcelas, em princípio em dinheiro, sendo que a primeira parte de forma imediata e a segunda em 60 dias.
Entenda
A estatal brasileira decidiu vender 100% das refinarias depois da assinatura de um decreto pelo presidente boliviano, Evo Morales, que afetou o fluxo de caixa da Petrobras na atividade de refino na Bolívia. Até então, apesar da nacionalização anunciada por Morales, a empresa ainda cogitava permanecer no país como parceira do governo vizinho.
O decreto concedeu à YPFB o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas 'brancas' produzidos pelas refinarias do país.
Após muito impasse acerca de qual seria o 'preço justo' a ser pago pela Bolívia, a estatal brasileira apresentou a proposta final para fechar o negócio. Se não houvesse consenso, a Petrobras e o próprio governo brasileiro tinham declarado que recorreriam à arbitragem internacional.
Com informações da France Presse
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Petrobras quer receber primeiro pagamento por refinarias até junho
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O presidente da Petrobras na Bolívia, Fernando de Freitas, disse nesta terça-feira que espera da Bolívia o primeiro pagamento pelas refinarias de Gualberto Villaroel e Guillermo Elder Bell até 11 de junho. Ele afirmou que se o governo boliviano não o fizer 'a proposta irá cair'. As refinarias foram vendidas à estatal boliviana YPFB no último dia 10 por US$ 112 milhões.
"Dia 11 de junho vence o prazo de um mês para o pagamento da primeira parcela do negócio", lembrou Freitas, que acrescentou que, se o governo boliviano não cumprir o prazo, "cai a proposta da Petrobras". "Todas estas conquistas alcançadas no processo de gestão da refinaria custam dinheiro, dinheiro dos investidores, dinheiro dos acionistas da Petrobras e que, portanto, devem ser remunerados."
O presidente da estatal brasileira disse ainda que, por enquanto, está descartada a possibilidade de que a Petrobras venha a receber o pagamento em gás natural. "O pagamento está estabelecido em dinheiro. Nada de gás", disse Freitas, segundo a agência de notícias France Presse.
Ele concedeu, no entanto, que, "caso haja uma solicitação do governo boliviano seja proposta alguma forma de pagamento que possa ser feita em gás, vamos avaliar' a proposta. 'No momento devido iremos decidir se aceitamos ou não, há complexidades para esse pagamento em gás natural, não é algo muito simples de se fazer."
O acerto foi de que o pagamento seria efetuado em duas parcelas, em princípio em dinheiro, sendo que a primeira parte de forma imediata e a segunda em 60 dias.
Entenda
A estatal brasileira decidiu vender 100% das refinarias depois da assinatura de um decreto pelo presidente boliviano, Evo Morales, que afetou o fluxo de caixa da Petrobras na atividade de refino na Bolívia. Até então, apesar da nacionalização anunciada por Morales, a empresa ainda cogitava permanecer no país como parceira do governo vizinho.
O decreto concedeu à YPFB o monopólio da exportação do petróleo reconstituído e das gasolinas 'brancas' produzidos pelas refinarias do país.
Após muito impasse acerca de qual seria o 'preço justo' a ser pago pela Bolívia, a estatal brasileira apresentou a proposta final para fechar o negócio. Se não houvesse consenso, a Petrobras e o próprio governo brasileiro tinham declarado que recorreriam à arbitragem internacional.
Com informações da France Presse
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