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20/06/2007 - 13h05

Comércio e casas puxam alta do consumo de energia elétrica em abril

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da Folha Online

O consumo de eletricidade de comércios e casas cresceu 10,2% e 7,9%, respectivamente, em todo o país no mês de abril. Segundo o levantamento da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), divulgado nesta quarta-feira, os percentuais mantêm as duas classes de consumo na condição de principais responsáveis pela elevação dos patamares de demanda contabilizados mensalmente na área elétrica.

Assim, o mercado nacional de fornecimento de energia elétrica, que compreende os consumidores livres e cativos (atendidos pelas empresas distribuidoras) registrou crescimento expressivo de 6,7%, totalizando no mês 31.575 GWh (gigawatts por hora) --o maior consumo mensal já registrado no país.

De acordo com a pesquisa da EPE, três fatores contribuíram para a alta do consumo comercial e residencial: o aumento da renda, o aumento do número de unidades consumidoras e o efeito da temperatura média mais elevada este ano.

Particularmente em abril, o efeito temperatura foi mais intenso na comparação com o mesmo mês de 2006, quando ocorreram temperaturas abaixo da média.

Com o resultado do mês de abril, o mercado de fornecimento em todo o país encerrou o primeiro quadrimestre de 2007 com expansão de 4,7% frente ao mesmo período do ano passado. Até março, o crescimento acumulado era de 4%.

As classes residencial e comercial mantiveram-se, também no quadrimestre, na liderança do crescimento, com taxas semelhantes: 6,5% e 6,6%.

No caso dos consumidores industriais, os aumentos dos patamares de consumo se deram em menor proporção: 4,8% em abril e 3,7% no acumulado do ano, relativamente a mesmo período de 2006.

Este último percentual é inferior ao crescimento da produção industrial nos primeiros quatro meses do ano, que foi de 4,3%. Contribuiu para isso, segundo a EPE, o fato de a indústria de transformação --a mais eletrointensiva-- ter crescido pouco nos primeiros quatro meses do ano, em função do impacto causado pelo aumento das importações de produtos e bens, o que fez diminuir a produção interna de significativos ramos desta cadeia.

As indústrias que mais cresceram foram as menos eletrointensivas: as de bens de capital e a extrativa mineral.

Energia e economia

Segundo o levantamento da EPE, os resultados do mercado de energia estão de acordo com os dados econômicos recentemente divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que demonstraram um crescimento significativo do consumo das famílias nos último quatorze trimestres. No primeiro trimestre do ano a taxa atingiu 6%, a maior dos últimos quatro trimestres.

Ainda de acordo com a EPE, a previsão de crescimento do mercado de energia para o ano é de 5,3%, caso o crescimento do PIB fique entre 4,0 e 4,5% em 2007.

 

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