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Presidentes assinam fundação do Banco do Sul no domingo
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da France Presse, em Buenos Aires
Seis presidentes sul-americanos assinarão no domingo, em Buenos Aires, a ata de fundação do Banco do Sul --criado como uma alternativa regional para os organismos multilaterais, entre eles o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Com um capital inicial de US$ 7 bilhões, o objetivo da instituição será incentivar projetos regionais de desenvolvimento e integração depois do fracasso das políticas de ajuste impostas pelas entidades internacionais de crédito.
No ato de assinatura estarão presentes os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, o argentino Néstor Kirchner, o venezuelano Hugo Chávez, o equatoriano Rafael Correa, o boliviano Evo Morales e o paraguaio Nicanor Duarte Frutos.
O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, não estará presente na cerimônia de assinatura, segundo a chancelaria.
O Banco do Sul estará operacional em 2008, mas ainda falta definir a contribuição de cada país.
O ministro das Finanças da Venezuela, Rodrigo Cabezas, admitiu nesta semana que cada país tem uma idéia a respeito da contribuição de capital inicial do Banco do Sul, mas que esse detalhe está sendo negociado.
A iniciativa do Banco do Sul nasceu em 2006 sob o impulso de Chávez até que foi conquistando outros governos de diferentes perfis ideológicos.
O denominador comum do acordo para implantar essa instituição foi a recusa unânime ao que consideram influências negativas do FMI e do Bird (Banco Mundial).
"O banco financiará projetos públicos e privados. Não participará em projetos de países de fora da região. Está direcionado para a América do Sul", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A sede do Banco do Sul será em Caracas e haverá filiais em Buenos Aires e La Paz.
O ato de assinatura será realizado no Salão Branco da Casa Rosada. A presença dos presidentes para a assinatura da ata coincidirá com as cerimônias de posse de Cristina Kirchner como sucessora presidencial de seu marido, Néstor Kirchner, na segunda-feira.
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