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24/12/2007 - 10h15

Estréia na Bolsa será mais seletiva em 2008

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FABRICIO VIEIRA
da Folha de S.Paulo

Um dos marcos de 2007 no mercado foi o recorde de lançamentos de novas ações na Bovespa. A expectativa é que o ritmo de aberturas de capital siga intenso em 2008, mas com o mercado mais seletivo na recepção de papéis novos.

Foram 64 as novas companhias que desembarcaram na Bovespa neste ano --o melhor resultado desde o início do Real, em 1994. No ano passado, já marcado pelo retorno do interesse das empresas nacionais pela Bolsa, houve a estréia de 26 papéis em pregão.

Considerando todos os lançamentos de ações --de estreantes e de quem estava no mercado--, chegou-se ao montante de quase R$ 70 bilhões em papéis emitidos e recursos captados pelas companhias em 2007, o que representou elevação de aproximadamente 160% sobre o resultado já expressivo computado em 2006.

De todas as empresas que entraram no mercado, os destaques ficaram com as estréias dos papéis da Bovespa e da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). A Bovespa Holding, empresa criada para controlar a Bolsa de Valores de São Paulo, levantou R$ 6,62 bilhões com o lançamento de suas ações. A BM&F captou outros R$ 5,98 bilhões. Esses foram os maiores IPOs (abertura de capital, na sigla em inglês) já registrados no mercado de capitais brasileiro.

Mas nem todos os lançamentos foram bilionários. Ao menos 35% dos lançamentos tiveram movimentação abaixo de R$ 500 milhões.

Denise Pavarina, diretora do BBI (Bradesco Banco de Investimento), prevê que o mercado de IPOs seguirá aquecido no ano que vem.

"Seguiremos com mais IPOs em 2008, mas não sei se na mesma quantidade, pois o mercado está se tornando mais seletivo. As operações serão selecionadas de forma mais dura. Entendo que operações que não alcancem uns R$ 700 milhões terão mais dificuldades [de serem aceitas no mercado]", avalia Pavarina.

Entre os setores que se destacaram com várias empresas estreando suas ações no mercado em 2007 estiveram o imobiliário e o de bancos de pequeno e médio portes.
Empresas como Tecnisa, Inpar, Multiplan, Bicbanco, Banco Indusval e Panamericano passaram a ser negociadas no pregão da Bolsa.

Gilberto Mifano, diretor-geral da Bovespa Holding, ao apresentar os primeiros resultados da nova companhia, lembrou que, além de as ofertas públicas de ações estarem em alta, tem havido um salto qualitativo no mercado.

"A partir de 2005, vimos não só a recuperação no número de companhias listadas na Bolsa mas uma diferença qualitativa", afirmou Mifano.

No fim de novembro, havia 448 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo -o maior número desde 2000. O pico atingido na Bovespa foram as 599 companhias listadas no fim de 1998. Ao menos desde 99, o mercado brasileiro vinha presenciando um sistemático fechamento de capital. Tanto que em 2005 restavam apenas 381 empresas com ações em pregão. Mas o movimento foi revertido nos últimos anos.

Comentários dos leitores
Cassio XF (50) 28/01/2010 13h55
Cassio XF (50) 28/01/2010 13h55
O Dolar estah aumentando devido a alguns fatores, tais como ajuda milionaria ao Haiti, na qual o gov. teve que comprar milhoes de dollares para envio, alem de emprestimos bilionarios dados pela caixa para imoveis , o que diluirah o valor do Real(dinheiro impresso do nada). Contudo , a economia do Brasil ainda estah muito quente, enquanto que a americana estah sofrendo com o deficit trilionario. Por isso o dolar deverah cair novamente, nao por meritos de nossa economia, mas pelo colapso da moeda americana como moeda mundial de troca.
Quem comprar dolares perderah dinheiro. Eu ja dizia isso em Nov de 2008 quando o dolar foi de 1.65 a 2,40 devido ao panico em Walstreet, o dolar disparou pois empresas comecaram a comprar muito dolar para honrar compromissos. Uma vez honrados o real valor do Dolar voltou a realidade, entre 1.70 a 1.75.
Contudo c/ a politica de Obama que continua c/ a mesma politica do Bush ( marionetes do FED), a moeda americana tende a cair ainda mais, pois estao jorrando o mercado c/ mais dolar a custo quase zero, desvalorizando o poder da moeda.
sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 12h30
Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 12h30
A respeito do sitema de geração de energia. Até o presente momento não se sabe nada a respeito da retribuição ao favor recebido do novo integrante do mercosul. Dado o custo da construção de rede, e de experiencia de passado recente usando usina, consumindo derivado de petroleo. Isto é de se pensar e porque não licitar a construção de uma ou duas PCH, é de se acreditar na existencia de recursos para o financiamento, inclusive no mercado internacional. Poderia se adotar sistema construtivo diferenciado, já esperimentado e de eficiencia comprovada, de baiximo impacto ambiental, adotando pequenas correntes de água de região de topografia acidentada. Fazendo desvios, usando tuneis e ou tubolações, se teria boa capacidade de geração e sem devastar o meio ambiente, poderia se dar ao exedente de produção a oportunidade de industrialização a região, itens basicos, do agro negocio e ou produtos menos elaborados..... exemplos de possibilade não faltam, alcool combustivel a partir de frutas regionais, raizes e tuberculos ..... que possibilitariam uma expansão da econômia dessa região extrema do país, distancia enorme aos demais centros, mas não menos merecedora de atenção de ação de parte do governo....... 2 opiniões
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Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 11h49
Olmir Antonio de Oliveira (120) 15/01/2010 11h49
A respeito respeito da construção de usinas nucleares. O consumidor pode auxiliar em muito para o sistema atual, escolhedos produtos com maior eficiência e ou menor consumo de energia. Sem ser contra a construção de usinas nucleares, penso ser "bem mal nescessário e ou mal bem nescessário", mas que sempre que possivel é melhor adiar o uso, ter este sistema só para emergência. Sabido todos os problemas e custos, certamente os maiores estão nos rejeitos, lixo para ficar guardado por centenas de anos, e muito bem acondicionados...... O brasileiro falta dar incentivo a industria de sistema alternativos,exemplifico: lampadas de Leds, tv, monitores que também usam tal tecnôlogia, industrias aqui instaladas, filiais de multinacionais, não usam tal tecnologia, não industrializam tais itens, exemplos:Toshiba, Osran...É certo que o custo inicial para o consumidor é maior, para lampadas se oferecerem ao consumidor similar as incandecentes (incandescentes já proibidas a industrialização e venda em diversos países), para algo parecido com o equivalente a cinco dolares possibilitariam retorno de investimento ao consumidor. Programas de uso e de industrialização de sistemas para uso domestico de celulas fotovoltraicas, industrializar aqui o silicio, materia prima que é vendida a preço de banana, pagar valor significativo ao execedente do consumo o dobro do valor pago a consecionaria. Adotar para hidroeletricas padrão de geradores mais eficientes, ganho esperado de 20 a 50 pontos na gera... 1 opinião
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