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20/12/2007 - 12h29

Presidente elogia Mantega e economia e nega saída do ministro após derrota da CPMF

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta quinta-feira afastar o ministro Guido Mantega do governo após a derrota da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no plenário do Senado. Lula disse que Mantega é o seu "parceiro de mais de 30 anos e um companheiro da mais alta qualificação, competência e credibilidade".

Ao ser questionado por jornalistas sobre a permanência de Mantega no governo, durante café da manhã nesta quinta-feira, Lula reagiu com espanto sobre a possibilidade de o ministro deixar o governo. "O quê? O Mantega? É o mesmo que o Corinthians ganhar de cinco a zero do Grêmio e você querer tirar o técnico."

O presidente disse que o Brasil vive o "melhor momento no cenário econômico brasileiro" --conquista creditada pelo presidente à gestão de Mantega. A substituição do ministro foi especulada depois da derrota da CPMF, quando Lula desautorizou declarações de Mantega publicamente.

No início da semana, Lula mandou o ministro se acalmar e pediu mais "reflexão do que reação" de sua equipe. Ele repreendeu Mantega por lançar a idéia de um novo imposto para a saúde, aparentemente sem consultar o Planalto, e por cogitar cortes em verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e em programas sociais após o fim da CPMF.

Cultura

O presidente também descartou a saída do ministro Gilberto Gil (Cultura) do governo ao revelar que conversou com ele por mais de duas horas nesta madrugada. "O Gil é uma pessoa leve, com ele não tem tempo ruim. Ele fica", afirmou.

Lula desconversou ao ser questionado sobre a possível indicação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o Ministério de Minas e Energia em substituição ao secretário-executivo da pasta --que ocupa interinamente o cargo desde a saída de Silas Rondeau.

Senadores do PMDB afirmaram, nesta quarta-feira, que Lula se comprometeu em indicar o novo ministro em janeiro de 2008 --que continuaria na cota da bancada do PMDB no Senado. Como Lobão tem o apoio do partido para o cargo, senadores peemedebistas garantem que ele será o nome de Lula para integrar o governo.

"Eu me surpreendo de onde vêm essas notícias. Tem coisas que eu não disse para ninguém. É por isso que disse que eu aprendi o peso das palavras", afirmou o presidente.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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