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Presidente elogia Mantega e economia e nega saída do ministro após derrota da CPMF
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta quinta-feira afastar o ministro Guido Mantega do governo após a derrota da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no plenário do Senado. Lula disse que Mantega é o seu "parceiro de mais de 30 anos e um companheiro da mais alta qualificação, competência e credibilidade".
Ao ser questionado por jornalistas sobre a permanência de Mantega no governo, durante café da manhã nesta quinta-feira, Lula reagiu com espanto sobre a possibilidade de o ministro deixar o governo. "O quê? O Mantega? É o mesmo que o Corinthians ganhar de cinco a zero do Grêmio e você querer tirar o técnico."
O presidente disse que o Brasil vive o "melhor momento no cenário econômico brasileiro" --conquista creditada pelo presidente à gestão de Mantega. A substituição do ministro foi especulada depois da derrota da CPMF, quando Lula desautorizou declarações de Mantega publicamente.
No início da semana, Lula mandou o ministro se acalmar e pediu mais "reflexão do que reação" de sua equipe. Ele repreendeu Mantega por lançar a idéia de um novo imposto para a saúde, aparentemente sem consultar o Planalto, e por cogitar cortes em verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e em programas sociais após o fim da CPMF.
Cultura
O presidente também descartou a saída do ministro Gilberto Gil (Cultura) do governo ao revelar que conversou com ele por mais de duas horas nesta madrugada. "O Gil é uma pessoa leve, com ele não tem tempo ruim. Ele fica", afirmou.
Lula desconversou ao ser questionado sobre a possível indicação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para o Ministério de Minas e Energia em substituição ao secretário-executivo da pasta --que ocupa interinamente o cargo desde a saída de Silas Rondeau.
Senadores do PMDB afirmaram, nesta quarta-feira, que Lula se comprometeu em indicar o novo ministro em janeiro de 2008 --que continuaria na cota da bancada do PMDB no Senado. Como Lobão tem o apoio do partido para o cargo, senadores peemedebistas garantem que ele será o nome de Lula para integrar o governo.
"Eu me surpreendo de onde vêm essas notícias. Tem coisas que eu não disse para ninguém. É por isso que disse que eu aprendi o peso das palavras", afirmou o presidente.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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