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Lula diz que equilíbrio econômico justifica saldo positivo das reservas
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da Agência Brasil
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, durante o programa de rádio "Café com o Presidente", que o fato de as reservas internacionais brasileiras terem superado o total da dívida externa é resultado da seriedade do trabalho do governo e da estabilidade econômica do país.
"É uma demonstração que nós estamos dando para a sociedade de que nós vamos transformar este país definitivamente numa grande economia e numa grande nação", disse.
O anúncio de que o Brasil atingiu montante maior de reservas externas (US$ 180,3 bilhões) do que o total da dívida no exterior foi feito pelo Banco Central no último dia 21. Com isso, o Brasil tornou-se um credor externo pela primeira vez.
"Essas reservas são superiores a tudo o que o governo deve e a tudo o que deve a iniciativa privada no exterior. (...) Isso dá tranqüilidade à família e isso dá tranqüilidade ao país, dá tranqüilidade ao governo."
Além da possibilidade de o mundo financeiro acreditar mais no Brasil, Lula disse que o saldo positivo de US$ 4 bilhões é fruto do "que foi construído ao longo de muitos anos com erros de outros governos, com erros nossos e com acertos".
Lula disse que chegou-se a um ponto de equilíbrio que garantiu estabilidade econômica, controle da inflação, crescimento do crédito e do mercado interno, mais capacidade de compra por parte da população e também diversificação da pauta de exportação, acompanhada de crescimento em números. Com esse cenário, segundo ele, o Brasil não só mostra solidez, mas também capacidade para enfrentar uma crise na economia americana.
O presidente lembrou que a indústria como um todo cresceu 6% em 2007 e que a indústria de veículos, particularmente, cresceu 15,2%. No mês de janeiro, foram 142 mil empregos com carteira assinada. "A folha de pagamento da indústria também está crescendo, a produtividade está crescendo."
Lula afirmou ainda que tem expectativa de um crescimento acima das projeções do governo contidas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
"Nós tínhamos uma previsão de crescimento de 4,5% em 2007, mas vamos crescer mais que 5%, 5% em 2008, 5% em 2009 e 5% em 2010. Eu acredito e respeito muito as avaliações dos economistas, do Banco Central e de todos os institutos, mas eu acredito que as condições estão dadas para que a gente possa crescer mais do que isso", destacou.
Ele ressaltou, no entanto, que é preciso garantir um crescimento sustentado e duradouro, em que não haja, por exemplo, um consumo maior do que a capacidade produtiva.
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