Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/03/2008 - 16h59

Mulheres perdem espaço no mercado de trabalho na Grande SP

Publicidade

da Agência Brasil

Após dois anos em estabilidade, a participação das mulheres no mercado de trabalho na região metropolitana de São Paulo caiu de 55,4% para 55,1%, de 2006 a 2007, segundo estudo da Seade divulgado nesta quarta-feira. Essa proporção se refere às mulheres com mais de dez anos de idade na situação de ocupadas ou desempregadas.

O levantamento indica que apesar desse recuo --o primeiro desde 1995--, a participação feminina permanece elevada. "Ainda é cedo para configurar uma tendência de reversão no quadro de crescimento dos últimos anos", disse a socióloga Márcia Guerra, da Fundação Seade.

Segundo a pesquisadora, caiu, principalmente, a participação das jovens de 10 a 17 anos (7,4%) no mercado de trabalho. Para ela, a saída das jovens pode ser justificada pela mudança que tem ocorrido com o aumento da permanência dos jovens na escola.

Já entre os homens, a participação ficou praticamente estável, em 71,4% ante 71,3% registrados em 2006. O estudo mostra ainda que, no ano passado, caiu a taxa de desemprego tanto para os homens como para as mulheres, mas a queda na mão-de-obra masculina foi quase o dobro (-8,2%) para os homens do que para as mulheres (-4,3%).

Segundo Márcia Guerra, essa foi a maior diferença dos últimos 10 anos. "Isso mostra que as mulheres ainda continuam tendo mais dificuldade do que os homens para encontrar uma ocupação", declarou.

Renda

As diferenças se estendem também para os rendimentos. As mulheres ganharam, em 2007, a média de R$ 5,42 por hora trabalhada (-0,2%) em comparação a 2006, enquanto os homens obtiveram R$ 6,96 (-0,5%). O tempo médio para conseguir um emprego para as mulheres oscilou em torno de 21 meses, enquanto para os homens foi de 13 meses.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página