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Em dia de megapacote para setor financeiro, Bolsas americanas sobem
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da Folha Online
As Bolsas norte-americanas mantiveram no fechamento, nesta segunda-feira, a mesma tendência da abertura e enceraram em leve alta. A reação ao novo pacote para controlar o setor financeiro, anunciado pelo Tesouro, foi recebido bem pelo mercado, apesar de muitos de seus pontos levar mais de ano para entrar em vigor.
O Dow Jones Industrial Average --principal indicador da Bolsa de Valores de Nova York-- ganhou 0,38%, aos 12.262 pontos, enquanto que o ampliado S&P 500 avançou 0,57%, para 1.322,70 unidades. Na Bolsa tecnológica Nasdaq, o índice Nasdaq Composite tem alta de 0,79%, para 2.279 pontos.
Os investidores institucionais já aproveitaram a sexta-feira para realizar lucro antes do fechamento do mês, que ocorre hoje. Assim, se blindaram de perder rentabilidade no último dia de março.
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira um megaplano de reestruturação das regras para o setor financeiro. A proposta mudará como o governo americano controla centenas de negócios, desde os maiores bancos do país e bancos de investimentos até o sistema de seguros e hipotecas. Entre as medidas, a mais importante aumenta os poderes de supervisão do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA).
Além de dar mais poder ao Fed, o projeto prevê criar um novo escritório nacional, dentro do Departamento do Tesouro americano, para supervisionar as companhias de seguros; fundir o órgão regulador do mercado de capitais (Securities and Exchange Commission, SEC) com a Comissão de Negociação Futura de Commodities; além de criar uma agência para regular o setor de hipotecas.
Tirando disso, o mais importante é o indicador do dia foi a atividade manufatureira da região de Chicago --uma das mais industrializadas do país-- divulgado pelo ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês), que subiu acima do esperado.
Por fim, o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos, Alphonso Jackson --que está sob investigação por favorecimento--, anunciou nesta segunda-feira sua renúncia.
A decisão é tomada em um momento especialmente turbulento no setor imobiliário, com uma grave crise causada pela inadimplência de créditos de alto risco ("subprime") e a conseqüente contaminação do mercado de crédito como um todo.
Leia mais
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