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10/12/2008 - 14h15

Crise já impacta aviação e Anac prevê crescimento menor em 2009

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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio

A crise financeira internacional já impacta o setor aéreo, segundo avaliação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em 2008, o fluxo de passageiros no mercado brasileiro deverá crescer 7% em relação a 2007. Anteriormente, a agência projetava um incremento entre 8% e 10%.

"Já teve uma redução do movimento no segundo semestre, por conta da crise", admitiu a diretora-presidente da Anac, Solange Vieira.

A estimativa para 2009 é ainda pior, acrescentou Vieira. A projeção para o ano que vem também foi refeita, e agora, a agência trabalha com uma expansão variando de 3% a 5%. Antes da crise, a Anac previa uma expansão de pelo menos 8% do mercado de aviação.

"A gente acha que o crescimento vai ficar em 4%, mas nossas companhias estão com folga financeira para passar por esse período", afirmou Vieira, ressaltando que a maior parte do faturamento das companhias é oriunda do movimento no mercado doméstico.

Natal sem crise

Solange Vieira fez um balanço da atuação da Anac em 2008 e considerou os resultados positivos. Ela destacou a redução no número de atrasos e de cancelamentos de vôos na comparação com 2007. Há um ano, segundo a Anac, cerca de 30% dos vôos tinham atrasos superiores a 30 minutos. Atualmente, o volume de atrasos nesse nível atinge 15% dos vôos. Quanto aos cancelamentos, a média caiu de 7% para 2,5%, destacou a diretora.

"Acho que o serviço das companhias começam a mostrar sinais de melhora e a gente está mostrando para o setor que estão vindo os bons tempos agora", observou.

A diretora descartou a possibilidade de que ocorra, no final deste ano, situações semelhantes às que foram observadas durante o caos aéreo. Vieira disse que a Anac e o ministério da Defesa se reuniram com as empresas aéreas, que garantiram que já tomaram atitudes para evitar transtornos aos passageiros. "O Natal vai ser o último teste, aí todos esquecerão o passado."

A Anac intensificará a fiscalização nos aeroportos durante as festas de fim de ano, segundo a diretora. Diante da possibilidade de greve de aeronautas e aeroportuários, Vieira garantiu que a Anac estará trabalhando para minimizar os efeitos da paralisação. Segundo ela, caso haja problemas mais graves, a Aeronáutica poderá ser acionada para fazer vôos emergenciais.

"Se tudo ficar paralisado, o que não acreditamos que irá acontecer, poderemos acionar a Aeronáutica para alguns vôos, como se, por exemplo, alguns doente precisar ser transportado", declarou.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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