Dólar fecha a R$ 2,38; Bovespa perde 0,88%

O dólar comercial foi vendido por R$ 2,380, em alta de 0,21%, nas últimas operações desta segunda-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 2,490, um decréscimo de 0,40%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre retração de 0,88%, aos 36.777 pontos (pelo índice Ibovespa). Nos EUA, a Bolsa de Nova York retrai 1%.

Em um dia marcado pela cautela, os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 2,36 e R$ 2,39. Os agentes financeiros sob expectativa da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros do país.

Há uma divisão no mercado financeiro entre aqueles que apostam num ajuste dos atuais 12,75% ao ano para 11,75%, confiando na orientação "conservadora" do Banco Central; e aqueles que projetam um corte ainda maior, para 11,25%, considerando que a economia brasileira sofreu mais do que o esperado com a crise mundial e que, portanto, o estímulo, via política de juros, terá que ser maior.

Essa segunda corrente ganhou força desde o final de semana passada, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a produção industrial do país teve somente uma modesta recuperação no mês de janeiro (0,23%) após três meses de contração.

Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para baixo as projeções de inflação deste ano, de 4,66% para 4,57% (IPCA). Já para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana, profissionais de bancos e corretoras esperam um ajuste da taxa Selic de 12,75% para 11,75%, segundo o levantamento do Banco Central.

A FGV (Fundação Getúlio Vargas) registrou deflação de 0,13% em fevereiro de acordo com o IGP-DI. Em janeiro, o mesmo índice de preços havia apontado leve alta de 0,01%.

Juros futuros

Há dois dias do Copom, o mercado futuro de juros reduziu mais uma vez as taxas projetadas nos contratos mais negociados.

No contrato com vencimento em abril de 2009, a taxa projetada recuou de 11,71% ao ano para 11,56%; no vencimento de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 10,33% para 10,16%; no contrato com o vencimento de janeiro de 2011, a taxa prevista passou de 10,62% para 10,38%.