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11/10/2002
-
15h28
da Folha Online
O dólar ampliou a queda e já despenca 6,01%, vendido a R$ 3,75, em uma reação imediata ao pacote de medidas anunciado há pouco pelo Banco Central.
Após a moeda norte-americana superar a marca inédita dos R$ 4 pela primeira vez ontem, o Banco Central tomou novas medidas para conter a escalada da moeda, inflada pelas incertezas quanto ao cenário político e econômico após a transição presidencial, a iminência de guerra no Iraque que pressiona os mercados externos e os vencimentos sucessivos de dívidas no último trimestre deste ano.
Todas as medidas anunciadas hoje pelo diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, visam reduzir a liquidez (quantidade de dinheiro disponível) do mercado e conter a compra de dólares.
O BC aumentou a exigência do compulsório sobre depósitos à vista, a prazo e em poupança, aumentou para 100% a exigência de capital para investimentos em dólar e reduziu o teto para exposição cambial.
As medidas ainda estão sendo detalhadas por Figueiredo.
O dólar já operava em baixa hoje com a venda de dólares no mercado à vista pelo BC logo no início da manhã e com a rolagem de US$ 501 milhões de uma dívida cambial de US$ 3,6 bilhões que vence no próximo dia 17, dos quais ainda restam 69% a alongar ou liquidar.
O enxugamento da liquidez do mercado deve significar aumento dos juros ao consumidor e contenção do crédito, já escasso no país.
Veja a cotação do dólar durante o dia
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Dólar opera em queda livre após medidas do BC
LUCIANA COELHOda Folha Online
O dólar ampliou a queda e já despenca 6,01%, vendido a R$ 3,75, em uma reação imediata ao pacote de medidas anunciado há pouco pelo Banco Central.
Após a moeda norte-americana superar a marca inédita dos R$ 4 pela primeira vez ontem, o Banco Central tomou novas medidas para conter a escalada da moeda, inflada pelas incertezas quanto ao cenário político e econômico após a transição presidencial, a iminência de guerra no Iraque que pressiona os mercados externos e os vencimentos sucessivos de dívidas no último trimestre deste ano.
Todas as medidas anunciadas hoje pelo diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, visam reduzir a liquidez (quantidade de dinheiro disponível) do mercado e conter a compra de dólares.
O BC aumentou a exigência do compulsório sobre depósitos à vista, a prazo e em poupança, aumentou para 100% a exigência de capital para investimentos em dólar e reduziu o teto para exposição cambial.
As medidas ainda estão sendo detalhadas por Figueiredo.
O dólar já operava em baixa hoje com a venda de dólares no mercado à vista pelo BC logo no início da manhã e com a rolagem de US$ 501 milhões de uma dívida cambial de US$ 3,6 bilhões que vence no próximo dia 17, dos quais ainda restam 69% a alongar ou liquidar.
O enxugamento da liquidez do mercado deve significar aumento dos juros ao consumidor e contenção do crédito, já escasso no país.
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