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17/06/2009 - 10h08

Trocas comerciais da zona do euro caíram 23% entre janeiro e abril

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da Efe, em Bruxelas (Bélgica)

As exportações e as importações dos países da zona do euro caíram 23% nos quatro primeiros meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior em consequência da forte contração vivida pelo comércio mundial.

Segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da UE (União Europeia), entre janeiro a abril, os países da moeda única exportaram produtos no valor de 405,2 bilhões de euros, frente aos 524,3 bilhões de euros registrados um ano antes.

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As importações, por sua parte, passaram de 533,8 bilhões de euros para 413,3 bilhões de euros.

Como resultado, o déficit comercial dos 16 países que utilizam a divisa europeia subiu para 8,1 bilhões de euros, 14,7% superior ao dos quatro primeiros meses de 2008.

Em março, as exportações da zona do euro caíram 15%, e as importações, 18%. No mês seguinte, o descenso já foi de 27% e 28%, respectivamente.

No conjunto da UE, a evolução foi similar, com um retrocesso de 21% nas vendas ao exterior até abril, até 342,1 bilhões de euros, e de 22% nas importações, até 397,6 bilhões de euros.

Como resultado, há um déficit na balança comercial de 55,5 bilhões de euros, 28,9% pior do que no mesmo período de 2008.

Enquanto em março as exportações tinham caído 12% e as importações, 18%, no mês seguinte as quedas chegaram até 24% e 27%, respectivamente.

Além disso, houve queda nas vendas de todos os 27 países da UE para todos os seus parceiros comerciais.

As exportações dirigidas aos Estados Unidos diminuíram 20%; à Suíça, 7%; à China, 11%; e à Rússia, 35%.

Já as importações feitas pela UE do Brasil caíram 26%, assim como as do Japão, enquanto que as procedentes de EUA e China retrocederam 4% e 6%, respectivamente.

Como consequência, o superávit comercial da UE com os EUA ficou três vezes menor, em 5,7 bilhões de euros, enquanto o déficit com a China se manteve praticamente estável em 37 bilhões de euros.

Com um déficit de 23,4 bilhões de euros nos três primeiros meses de 2009, o Reino Unido continua sendo o país da UE com a balança comercial mais negativa, seguido de França (15,9 bilhões de euros) e Espanha (13,5 bilhões de euros).

No outro extremo aparece a Alemanha, com um superávit comercial de 27,4 bilhões de euros, praticamente a metade do registrado nos três primeiros meses de 2008.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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