Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/06/2009 - 08h45

Bosch demite 900 no PR e culpa queda na demanda global

Publicidade

DIMITRI DO VALLE
da Agência Folha, em Curitiba

A direção da Bosch anunciou ontem demissão de 900 metalúrgicos e concessão de licença remunerada de dez dias para os demais 3.000 funcionários da unidade de Curitiba (PR). Desde janeiro, a fábrica já havia demitido cerca de 300 empregados, segundo o sindicato da categoria da Grande Curitiba.

Fabricante de sistemas de injeção de motores a diesel, a empresa disse, em nota oficial, que a decisão é reflexo da crise, que reduziu a demanda no mercado automotivo internacional, e que é necessária "para garantir a competitividade da fábrica de Curitiba em longo prazo".

Leia a cobertura completa da crise nos EUA
Entenda a evolução da crise que atinge a economia dos EUA
Entenda como a crise financeira global afeta o Brasil

"Desde o último trimestre de 2008, a empresa vem registrando significativa queda no número de pedidos dos clientes para as tecnologias automotivas produzidas nesta fábrica [de Curitiba], quando comparado ao inicialmente planejado", afirma o comunicado.

A Bosch também afirmou que, antes de demitir, tentou promover medidas que pudessem preservar empregos, como suspensão de novos investimentos e contenção de gastos.

Uma proposta de redução salarial, com a consequente queda na jornada de trabalho, também chegou a ser discutida com os funcionários, mas acabou rejeitada pela categoria.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Sérgio Butka, disse que vai ingressar com pedido de liminar no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), na próxima segunda-feira, para tentar reverter as demissões e que vai solicitar hoje a mediação do MPT (Ministério Público do Trabalho) para negociar uma eventual recontratação.

De acordo com Butka, as últimas informações oficiais repassadas pela empresa ao sindicato, entre maio e este mês, eram de que a empresa não estava com planos de demitir funcionários. "As demissões foram uma surpresa. A empresa radicalizou e não conversou com o sindicato", afirmou.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
avalie fechar
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
avalie fechar
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (2655)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página