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19/06/2009 - 14h34

Exportação de calçados brasileiros cai 27% e importação sobe

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da Folha Online

As exportações de calçados registraram queda de 27,3% no volume embarcado de janeiro a maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2008. Em valores, a queda é de 28,6%. Já entrada de importados cresceu na mesma comparação.

De janeiro a maio, o Brasil embarcou 57,1 milhões de pares, com faturamento de US$ 560,1 milhões, enquanto no mesmo período do ano passado o volume físico registrado foi de 78,6 milhões de pares, que geraram US$ 784,3 milhões. Os dados são Abicalçados, com base nos números fornecidos pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

O diretor executivo da entidade calçadista, Heitor Klein, afirmou que o embarque de calçados brasileiros deve seguir em trajetória negativa, prejudicado pela crise global. "Além da recessão mundial, que abala o consumo das principais economias do planeta, o protecionismo da indústria de alguns países está influenciando as negociações. Argentina, Equador e Venezuela já tomaram medidas deste teor e a indústria brasileira já sente os reflexos", apontou.

O principal comprador do calçados brasileiros continua sendo os Estados Unidos, que apresentam déficit considerável no acumulado. De janeiro a maio, foram comprados 15,2 milhões de pares a US$ 143,5 milhões. A queda foi de 33% em pares e 34,8% em receita, se comparado ao mesmo período de 2008.

O Reino Unido aparece em segundo lugar no ranking, com a compra de 3,1 milhões de pares no período, equivalentes a US$ 68,9 milhões. Esses valores representaram variação negativa de 35,5% em pares e 28,8% em valores em relação a 2008, quando a região comprou 4,9 milhões de pares, por US$ 96,4 milhões.

A vizinha Argentina foi a terceira principal compradora, com a aquisição de 2,5 milhões de pares, equivalentes a US$ 46,6 milhões neste ano. Queda de 41,7% em volume e 35,9% em faturamento, na comparação com 2008. No ano passado, a Argentina comprou 4,3 milhões de pares a US$ 68 milhões.

Segundo a abicalçados, de uma lista de 25 países que constituem os principais compradores do calçado brasileiro, apenas três apresentaram índices positivos no comparativo com os cinco primeiros de meses de 2008: Bolívia, Angola e Cuba.

Importação

As importações, nos primeiros cinco meses do ano, registraram alta de 4,5% em pares, com a compra de 17,9 milhões de pares contra 17,1 milhões de pares em igual período de 2008. A variação também foi positiva nos valores gastos, que cresceram 21,1% --US$ 148 milhões este ano contra US$ 122,2 milhões no ano passado.

Do total, 14,9 milhões de pares são oriundos da China (83,2%). O segundo maior vendedor de calçados para o Brasil é o Vietnã, com 1,4 milhão de pares de janeiro a maio deste ano. O restante está dividido entre outros países. Até agora, o Brasil já importou 42% do total adquirido do exterior no ano passado.

Comentários dos leitores
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
Cassio XF (51) 02/02/2010 17h12
O Pib estah aumentando, mas isso nao tem nada a ver c/ a producao, mas sim os gastos do Governo. Erroneamente o calculo do PIB incluiu de forma positiva os gastos do governo, ou seja quanto mais gasta o governo , principlamente em aumentar sua maquina, maior o PIB. Eh o q acontece no momento. A Maquina cada vez maior, torna o governo ainda mais parasita e a merce de contratos milionarios c/ lobbies para se manter forte e controlador.
O inflacao , sobe...e nao sobe ainda mais devido aos juros altissimos que cobram para cointrola-la artificilamente. Ou seja , vc nao paga de um jeito , mas paga de outro. A inflacao sobe devido aos gastos imensos do gov. q imprime dinheiro do nada para pagar suas contas e jorra o mercado c/ novas moedas, desvalorizando-a frente ao mercado interno. Nao sao os precos q aumenta, eh O Real que desvaloriza, a sua moeda.
Acordem. temos que diminuir o tamanho desse governo e incentivar a producao e manter mais capital na mao do povo e nao do governo.
sem opinião
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Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Henrique Silva (230) 02/02/2010 00h33
Aqui está cheio de economista (de boteco)! sem opinião
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Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
Alberto Kiess (3) 01/02/2010 19h45
O Governo Federal deveria incentivar mais o setor automobilístico reduzindo novamente o IPI que incide sobre os mesmos. O setor só não foi à bancarrota em 2009 devido aos incentivos. E o IPI, que já considero abusivo, deveria ter baixado para nunca mais subir. Cadê o compromisso dos candidatos em fazer a reforma tributária, ampla e austera afim de reduzir os impostos estratosféricos que pagamos e nada temos de retorno.
Veja nossa saúde, nossa segurança, nossa educação, nossa cultura, não temos nada se não for privado.
sem opinião
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