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15/01/2003
-
11h49
da Folha Online
As pressões de alguns setores interessados em manter privilégios na reforma da Previdência, como Forças Armadas e Poder Judiciário, servem como justificativa hoje para as perdas na Bovespa.
O principal índice da Bolsa paulista já aponta queda de 1,30% na primeira meia hora de pregão e chegou a operar abaixo dos 12.000 pontos.
As vendas de ações permitem aos investidores embolsar lucros com a alta recente dos papéis. Até ontem, o Ibovespa acumulava ganhos de 8% no mês.
"Era previsível que alguns segmentos organizados iriam pressionar o novo governo a fim de não perder seus privilégios. Resta saber que tipo de reforma da Previdência o PT conseguirá fazer diante desse quadro", diz Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Sênior.
Ele cita, por exemplo, declarações do ministro Marco Aurélio Mello, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), de que as mudanças no sistema previdenciários só ocorrem com uma "revolução". Já os militares foram excluídos da reforma da Previdência, contrariando a proposta de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Bandeira afirma ainda que o mercado está aproveitando a polêmica sobre os setores privilegiados com a reforma para embolsar os ganhos com a valorização recente das ações.
"O PT quer fazer a reforma, mas enfrentará muitas resistências. Mas em todos os países que mexeram nessa questão houve muitas dificuldades", diz o diretor da Ágora.
Ele não descarta que, à tarde, após a divulgação de indicadores nos EUA, a Bolsa volte a operar em terreno positivo.
"As discussões sobre a Previdência não comprometem a recuperação do mercado", afirma Bandeira.
Leia também:
Segunda: Bovespa cai 1% com relatório do Goldman Sachs
Terça: Bovespa sobe 0,53% após patinar quase todo pregão
Bovespa cai mais de 1% com polêmica sobre Previdência
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
As pressões de alguns setores interessados em manter privilégios na reforma da Previdência, como Forças Armadas e Poder Judiciário, servem como justificativa hoje para as perdas na Bovespa.
O principal índice da Bolsa paulista já aponta queda de 1,30% na primeira meia hora de pregão e chegou a operar abaixo dos 12.000 pontos.
As vendas de ações permitem aos investidores embolsar lucros com a alta recente dos papéis. Até ontem, o Ibovespa acumulava ganhos de 8% no mês.
"Era previsível que alguns segmentos organizados iriam pressionar o novo governo a fim de não perder seus privilégios. Resta saber que tipo de reforma da Previdência o PT conseguirá fazer diante desse quadro", diz Álvaro Bandeira, diretor da corretora Ágora Sênior.
Ele cita, por exemplo, declarações do ministro Marco Aurélio Mello, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), de que as mudanças no sistema previdenciários só ocorrem com uma "revolução". Já os militares foram excluídos da reforma da Previdência, contrariando a proposta de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Bandeira afirma ainda que o mercado está aproveitando a polêmica sobre os setores privilegiados com a reforma para embolsar os ganhos com a valorização recente das ações.
"O PT quer fazer a reforma, mas enfrentará muitas resistências. Mas em todos os países que mexeram nessa questão houve muitas dificuldades", diz o diretor da Ágora.
Ele não descarta que, à tarde, após a divulgação de indicadores nos EUA, a Bolsa volte a operar em terreno positivo.
"As discussões sobre a Previdência não comprometem a recuperação do mercado", afirma Bandeira.
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