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22/01/2003
-
14h45
da Folha Online, em Brasília
Na primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa de juros Selic foi elevada de 25% para 25,5% ao ano, sem viés. Trata-se da maior taxa desde maio de 1999.
A decisão _unânime entre os diretores do BC_ surpreende e, ao mesmo tempo, agrada ao mercado financeiro. A maioria dos analistas apostava na manutenção da taxa pelo BC, mas não escondia a preferência pela alta dos juros.
Com a divulgação da meta ajustada de inflação com a qual o BC vai trabalhar, de 8,5% para 2003 e 5,5% para 2004, analistas afirmaram que seria necessário um novo aumento da taxa básica da economia brasileira, a Selic, para que a meta fosse cumprida.
A projeção do mercado para a inflação neste ano é de pouco mais de 11%. O anúncio da meta ajustada abriu espaço para o movimento decidido hoje pelo Copom. Com essa decisão, Henrique Meirelles, que assumiu a presidência do BC no dia 7, deve ganhar mais credibilidade e confiança do mercado, para, num futuro próximo, retomar a trajetória de queda dos juros.
As razões para a alta serão conhecidas na próxima quarta-feira, quando será divulgada a ata da reunião. Os juros permanecerão estáveis até fevereiro, quando o Copom volta a se reunir.
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Saiba o que é taxa Selic e entenda o processo de aumento de juros
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Alta dos juros é continuísmo de políticas de FHC, diz Força
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Na primeira reunião do governo Lula, BC eleva juro para 25,5%
SANDRA MANFRINIda Folha Online, em Brasília
Na primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a taxa de juros Selic foi elevada de 25% para 25,5% ao ano, sem viés. Trata-se da maior taxa desde maio de 1999.
A decisão _unânime entre os diretores do BC_ surpreende e, ao mesmo tempo, agrada ao mercado financeiro. A maioria dos analistas apostava na manutenção da taxa pelo BC, mas não escondia a preferência pela alta dos juros.
Com a divulgação da meta ajustada de inflação com a qual o BC vai trabalhar, de 8,5% para 2003 e 5,5% para 2004, analistas afirmaram que seria necessário um novo aumento da taxa básica da economia brasileira, a Selic, para que a meta fosse cumprida.
A projeção do mercado para a inflação neste ano é de pouco mais de 11%. O anúncio da meta ajustada abriu espaço para o movimento decidido hoje pelo Copom. Com essa decisão, Henrique Meirelles, que assumiu a presidência do BC no dia 7, deve ganhar mais credibilidade e confiança do mercado, para, num futuro próximo, retomar a trajetória de queda dos juros.
As razões para a alta serão conhecidas na próxima quarta-feira, quando será divulgada a ata da reunião. Os juros permanecerão estáveis até fevereiro, quando o Copom volta a se reunir.
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