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22/01/2003
-
15h15
da Folha Online
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, criticou a decisão de hoje do Copom (Comitê de Política Monetária), de elevar a taxa de juros Selic de 25% para 25,5 ao ano. Segundo ele, a primeira reunião do Copom do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a política econômica de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"O FHC deve estar rindo e tomando vinho a essa hora. Lula está dando continuidade à política econômica de FHC, que foi tão criticada por ele durante a campanha eleitoral", disse Paulinho.
Para o sindicalismo, a elevação da taxa de juros vai agravar o desemprego e a situação econômica das empresas, o que impedirá o crescimento do país. "Lula foi eleito com uma promessa de combater tudo o que era prejudicial para o crescimento do país. Mas as primeiras decisões de seu governo contrariam sua plataforma de campanha."
Além da elevação da Selic, Paulinho criticou a decisão do governo de congelar a tabela de correção do Imposto de Renda. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força, vai entrar com uma ação civil pública na sexta-feira pedindo uma correção de 14,74% na alíquota da tabela do IR.
Segundo o sindicato, o congelamento da tabela vai aumentar o número de trabalhadores que eram isentos e agora passarão a ser obrigados a declarar IR, já que seus salários foram corrigidos no último ano para repor as perdas inflacionárias. "Não podemos permitir que, mais uma vez, os trabalhadores sejam prejudicados", disse Paulinho.
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Para Força Sindical, alta dos juros é continuísmo de políticas de FHC
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, criticou a decisão de hoje do Copom (Comitê de Política Monetária), de elevar a taxa de juros Selic de 25% para 25,5 ao ano. Segundo ele, a primeira reunião do Copom do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a política econômica de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
"O FHC deve estar rindo e tomando vinho a essa hora. Lula está dando continuidade à política econômica de FHC, que foi tão criticada por ele durante a campanha eleitoral", disse Paulinho.
Para o sindicalismo, a elevação da taxa de juros vai agravar o desemprego e a situação econômica das empresas, o que impedirá o crescimento do país. "Lula foi eleito com uma promessa de combater tudo o que era prejudicial para o crescimento do país. Mas as primeiras decisões de seu governo contrariam sua plataforma de campanha."
Além da elevação da Selic, Paulinho criticou a decisão do governo de congelar a tabela de correção do Imposto de Renda. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força, vai entrar com uma ação civil pública na sexta-feira pedindo uma correção de 14,74% na alíquota da tabela do IR.
Segundo o sindicato, o congelamento da tabela vai aumentar o número de trabalhadores que eram isentos e agora passarão a ser obrigados a declarar IR, já que seus salários foram corrigidos no último ano para repor as perdas inflacionárias. "Não podemos permitir que, mais uma vez, os trabalhadores sejam prejudicados", disse Paulinho.
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