Publicidade
Publicidade
06/02/2003
-
16h54
da Folha Online
A criação de uma nova empresa aérea pela TAM e Varig deve ajudar a atrair investidores estrangeiros ao negócio. A avaliação é do analista Marcelo Ribeiro, da corretora Pentágono.
"É muito mais atraente captar recursos externos com uma holding do que com uma companhia individualmente", diz o especialista.
Ele estima que, em um prazo de dois anos, as duas companhias podem ser incorporadas.
"A nova empresa a ser constituída será inicialmente uma holding em que a FRB-Par (Fundação Ruben Berta) e a TAM vão aportar suas ações na Varig, na VPTA (Varig Participações) e na TAM", diz Ribeiro.
No início, as companhias vão continuar operando de maneira independente.
"Caberia a holding implementar a otimização das malhas aéreas. Será a repetição do modelo que havia na Varig, em que a própria Varig, a Rio Sul e a Nordeste operavam de forma independente, até que, no final do ano passado, essas empresas reestruturaram suas malhas aéreas e conseguiram alcançar uma redução de custos de cerca de US$ 80 milhões por ano", afirma.
No caso Varig e TAM, as economias devem ser superiores a esse montante, na avaliação de Ribeiro.
Ele considera que o anúncio do acordo "foi muito positivo porque o governo busca uma solução para a crise do setor aéreo, que não é uma exclusividade do Brasil".
Na sua opinião, a união entre as duas empresas eliminará "a competição predatória" de tarifas.
"Para a população, pode parecer que é negativo num primeiro momento, mas a existência de uma grande companhia aérea nacional com finanças fortes e saudáveis é positivo para o país", afirma.
Leia mais
Varig e TAM anunciam acordo
Gol e Vasp não comentam união Varig/TAM
Para Furlan, acordo pode atrair outras empresas
"Casamento" é para atrair investidor, diz analista
Casamento TAM e Varig visa atrair capital externo, diz analista
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A criação de uma nova empresa aérea pela TAM e Varig deve ajudar a atrair investidores estrangeiros ao negócio. A avaliação é do analista Marcelo Ribeiro, da corretora Pentágono.
"É muito mais atraente captar recursos externos com uma holding do que com uma companhia individualmente", diz o especialista.
Ele estima que, em um prazo de dois anos, as duas companhias podem ser incorporadas.
"A nova empresa a ser constituída será inicialmente uma holding em que a FRB-Par (Fundação Ruben Berta) e a TAM vão aportar suas ações na Varig, na VPTA (Varig Participações) e na TAM", diz Ribeiro.
No início, as companhias vão continuar operando de maneira independente.
"Caberia a holding implementar a otimização das malhas aéreas. Será a repetição do modelo que havia na Varig, em que a própria Varig, a Rio Sul e a Nordeste operavam de forma independente, até que, no final do ano passado, essas empresas reestruturaram suas malhas aéreas e conseguiram alcançar uma redução de custos de cerca de US$ 80 milhões por ano", afirma.
No caso Varig e TAM, as economias devem ser superiores a esse montante, na avaliação de Ribeiro.
Ele considera que o anúncio do acordo "foi muito positivo porque o governo busca uma solução para a crise do setor aéreo, que não é uma exclusividade do Brasil".
Na sua opinião, a união entre as duas empresas eliminará "a competição predatória" de tarifas.
"Para a população, pode parecer que é negativo num primeiro momento, mas a existência de uma grande companhia aérea nacional com finanças fortes e saudáveis é positivo para o país", afirma.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice