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10/03/2003
-
19h45
A Varig enfrentou problemas hoje com passageiros hoje no primeiro dia de operações nos vôos compartilhados com a TAM.
O maior contratempo ocorreu em Porto Alegre, em que usuários não embarcaram, ainda pela manhã, em um vôo com destino a São Paulo.
Funcionários da Varig no aeroporto limitaram-se a informar que teriam sido ''alguns passageiros'', mas negaram que tenha ocorrido ''overbooking'' (situação em que a venda de assentos supera a capacidade da aeronave). Oficialmente, a direção da empresa informou que não houve transtornos.
O compartilhamento de vôos operados pelas duas companhias ocorre em nove rotas nacionais _em algumas das mais nobres, como a ponte aérea Rio-São Paulo. No total, o número de vôos compartilhados chega a 112.
Em tese, cada vôo pode ter metade dos assentos ocupados por passageiros da Varig e, metade, por da TAM. O objetivo das companhias é claro: assegurar lotação maior em cada aeronave, ao mesmo tempo em que diminuem os custos das operações.
Segundo a TAM, a taxa de ocupação nos vôos das nove rotas esteve ontem em 62% (a meta era 65%) _a taxa média de todos os vôos da companhia é de 55%.
Para a Varig, o compartilhamento das operações pode significar um respiro (ainda que momentâneo). A empresa acumula uma dívida estimada em US$ 800 milhões com fornecedores privados e estatais, como a Infraero e a BR Distribuidora (combustíveis).
Compartilhamento significa redução no número de vôos, justamente no momento em que a Varig é obrigada a devolver aeronaves por conta do atraso de pagamento de leasing (aluguel).
Na semana passada, a empresa antecipou a devolução de seis Boeing 767-200, depois que um dos aviões foi arrestado no aeroporto de Miami pelo atraso em dois meses no pagamento do aluguel à Gecas (braço da General Eletric, que faz leasing de aviões).
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da Folha de S.PauloA Varig enfrentou problemas hoje com passageiros hoje no primeiro dia de operações nos vôos compartilhados com a TAM.
O maior contratempo ocorreu em Porto Alegre, em que usuários não embarcaram, ainda pela manhã, em um vôo com destino a São Paulo.
Funcionários da Varig no aeroporto limitaram-se a informar que teriam sido ''alguns passageiros'', mas negaram que tenha ocorrido ''overbooking'' (situação em que a venda de assentos supera a capacidade da aeronave). Oficialmente, a direção da empresa informou que não houve transtornos.
O compartilhamento de vôos operados pelas duas companhias ocorre em nove rotas nacionais _em algumas das mais nobres, como a ponte aérea Rio-São Paulo. No total, o número de vôos compartilhados chega a 112.
Em tese, cada vôo pode ter metade dos assentos ocupados por passageiros da Varig e, metade, por da TAM. O objetivo das companhias é claro: assegurar lotação maior em cada aeronave, ao mesmo tempo em que diminuem os custos das operações.
Segundo a TAM, a taxa de ocupação nos vôos das nove rotas esteve ontem em 62% (a meta era 65%) _a taxa média de todos os vôos da companhia é de 55%.
Para a Varig, o compartilhamento das operações pode significar um respiro (ainda que momentâneo). A empresa acumula uma dívida estimada em US$ 800 milhões com fornecedores privados e estatais, como a Infraero e a BR Distribuidora (combustíveis).
Compartilhamento significa redução no número de vôos, justamente no momento em que a Varig é obrigada a devolver aeronaves por conta do atraso de pagamento de leasing (aluguel).
Na semana passada, a empresa antecipou a devolução de seis Boeing 767-200, depois que um dos aviões foi arrestado no aeroporto de Miami pelo atraso em dois meses no pagamento do aluguel à Gecas (braço da General Eletric, que faz leasing de aviões).
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