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13/03/2003 - 16h37

Telefônica melhora no ranking do Procon; Speedy tem reclamações

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online

O serviço de banda larga Speedy foi um dos alvos de reclamações dos consumidores paulistas da Telefônica. Segundo dados do Procon, a empresa ficou no ano de 2002 em quarto lugar no ranking de reclamações dos consumidores, deixando a "liderança" para a Embratel.

O número de reclamações da empresa caiu de 1.387 para 863 de 2001 para 2002. No entanto, o número de queixas não-atendidas cresceu de 126 para 320.

A Telefônica contestou a informação do Procon de que o Speedy teria sido o principal alvo de reclamações dos consumidores da empresa. Segundo a companhia, 90% das reclamações registradas pelo órgão se referem a erros em conta.

A Telefônica diz estranhar a afirmação do Procon, já que existem 340 mil usuários do serviço no Estado. Já o número de telefones fixos é de cerca de 12 milhões. Ou seja, por não ser um serviço de massa, seria difícil para o Speedy liderar as reclamações sobre a empresa.

Segundo o Procon, as principais reclamações sobre o Speedy são por "falta de informações e adequação" do serviço.

Outro questionamento é feito pelos usuários da periferia de São Paulo nas regiões classificadas pela legislação como "fora da área de tarifação básica", onde é preciso pagar uma taxa adicional para instalar um aparelho telefônico, devido à falta de rede de comunicação nesses locais.

A Telefônica informou que, "graças aos esforços para a melhoria da qualidade dos serviços" a empresa obteve seu melhor resultado no ranking de reclamações. As 863 queixas registradas em 2002 correspondem a uma reclamação para cada grupo de 7 mil clientes - ou 0,014% dos atuais 6 milhões de assinantes na capital paulista.

Em 1999, quando a cidade possuía cerca de 4 milhões de linhas em serviço, a proporção era de uma queixa para cada 400 usuários da empresa ou 0,251% da base de clientes

"A empresa continuará se empenhando para que o cliente da Telefônica seja o mais satisfeito entre os clientes das operadoras de telefonia no Brasil", disse o diretor-geral da Telefônica SP, Manoel Amorim.

O presidente do Grupo Telefônica do Brasil lembrou que o ranking do Procon mostra números absolutos. "Se a dimensão da base de clientes da Telefônica fosse considerada a empresa nem faria parte do ranking", disse Xavier.

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