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24/04/2003
-
19h48
da Agência Folha, em Porto Alegre
Reunião de acionistas da Varig definiu hoje, em Porto Alegre (RS), a rolagem da dívida que a empresa tem com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) por meio da emissão de debêntures.
Os debêntures, no valor de até R$ 207 milhões (cada um valendo R$ 1.000, em um total de 207 mil), são não-conversíveis em ações da empresa. A Varig não informa o valor total da sua dívida com a Infraero.
O principal problema da Varig são as dívidas de curto prazo, que chegam a US$ 280 milhões em débitos a vencer neste ano. A geração prevista de caixa é de apenas US$ 180 milhões. Há, portanto, uma diferença de US$ 100 milhões.
Reunião informal realizada em Porto Alegre entre os integrantes gaúchos do colégio deliberante da FRB-Par (Fundação Ruben Berta) _holding controladora de 87% do capital da Varig_ discutiu na semana passada o que está sendo definido como a mais grave crise da empresa.
O colégio deliberante, com integrantes de Porto Alegre, Rio e São Paulo, é a instância superior da Varig e terá um encontro dos seus mais de 200 integrantes no próximo dia 30, no Rio de Janeiro.
As reuniões regionais ocorreram primeiro no Rio e depois em Porto Alegre. Os integrantes do colégio deliberante têm discutido a fusão com a TAM.
No entanto, segundo apurou a Agência Folha, dificilmente haverá uma decisão no dia 30.
No conselho curador da FRB-Par _que na prática é o proprietário da Varig_, os sete integrantes estão divididos. Quatro deles concordam com o presidente Gilberto Rigoni nas reservas à fusão com a TAM.
Três deles discordam. O gaúcho Rigoni, funcionário mais antigo da Varig (52 anos de casa), assumiu o cargo na semana passada dizendo que sua empresa e a TAM têm "antecedentes históricos bastante diferentes" e "culturas distintas".
O ideal, segundo ele, é que as duas empresas continuem trabalhando separadamente, e os consumidores tenha opções de escolha.
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Varig define emissão de debêntures para rolar dívida com Infraero
LÉO GERCHMANNda Agência Folha, em Porto Alegre
Reunião de acionistas da Varig definiu hoje, em Porto Alegre (RS), a rolagem da dívida que a empresa tem com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) por meio da emissão de debêntures.
Os debêntures, no valor de até R$ 207 milhões (cada um valendo R$ 1.000, em um total de 207 mil), são não-conversíveis em ações da empresa. A Varig não informa o valor total da sua dívida com a Infraero.
O principal problema da Varig são as dívidas de curto prazo, que chegam a US$ 280 milhões em débitos a vencer neste ano. A geração prevista de caixa é de apenas US$ 180 milhões. Há, portanto, uma diferença de US$ 100 milhões.
Reunião informal realizada em Porto Alegre entre os integrantes gaúchos do colégio deliberante da FRB-Par (Fundação Ruben Berta) _holding controladora de 87% do capital da Varig_ discutiu na semana passada o que está sendo definido como a mais grave crise da empresa.
O colégio deliberante, com integrantes de Porto Alegre, Rio e São Paulo, é a instância superior da Varig e terá um encontro dos seus mais de 200 integrantes no próximo dia 30, no Rio de Janeiro.
As reuniões regionais ocorreram primeiro no Rio e depois em Porto Alegre. Os integrantes do colégio deliberante têm discutido a fusão com a TAM.
No entanto, segundo apurou a Agência Folha, dificilmente haverá uma decisão no dia 30.
No conselho curador da FRB-Par _que na prática é o proprietário da Varig_, os sete integrantes estão divididos. Quatro deles concordam com o presidente Gilberto Rigoni nas reservas à fusão com a TAM.
Três deles discordam. O gaúcho Rigoni, funcionário mais antigo da Varig (52 anos de casa), assumiu o cargo na semana passada dizendo que sua empresa e a TAM têm "antecedentes históricos bastante diferentes" e "culturas distintas".
O ideal, segundo ele, é que as duas empresas continuem trabalhando separadamente, e os consumidores tenha opções de escolha.
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