Publicidade
Publicidade
09/05/2003
-
13h06
da Folha Online
O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, bateu mais um recorde de valorização no início da tarde desta sexta-feira. O título foi vendido a 90,688% do valor de face, ou US$ 0,90688, com alta de 0,49%. Sua valorização acumulada no ano supera 60%.
Ontem foi a primeira vez em que ele foi negociado a mais de 90% do valor de face.
O apetite dos investidores estrangeiros aumentou nas últimas semanas em sinal da aprovação da política monetária executada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. Prova de que a confiabilidade do Brasil no exterior está alta foi o sucesso de uma emissão soberana feita pelo país no último dia 29. Foram emitidos US$ 1 bilhão em títulos da dívida externa com vencimento em 2007, mas a demanda, de 400 investidores, alcançou US$ 7,3 bilhões.
Também a decisão de o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) manter os juros em 1,25% ao ano e indicar que pode cortar a taxa favorece os ativos brasileiros. A menor remuneração de investimentos nos Estados Unidos pode fazer com que parte dos recursos lá aplicados sejam redirecionados para os países emergentes, que oferecem rendimentos mais altos.
Os C-Bonds foram emitidos em 1994 e vencem em 2014. Nesta quinta-feira, o risco-país tem queda de 2,39%, para 735 pontos-base. O risco consiste na diferença entre a taxa de remuneração paga pelos títulos da dívida dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, e os brasileiros. Ou seja, hoje o C-Bond paga 7,35 pontos percentuais a mais do que os títulos dos EUA.
Leia mais
Dólar cai 1,13% com sucesso da rolagem da dívida
Dólar abaixo de R$ 3 reflete otimismo, mas preocupa
C-Bond tem novo recorde de alta; valorização no ano supera 60%
DENYSE GODOYda Folha Online
O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, bateu mais um recorde de valorização no início da tarde desta sexta-feira. O título foi vendido a 90,688% do valor de face, ou US$ 0,90688, com alta de 0,49%. Sua valorização acumulada no ano supera 60%.
Ontem foi a primeira vez em que ele foi negociado a mais de 90% do valor de face.
O apetite dos investidores estrangeiros aumentou nas últimas semanas em sinal da aprovação da política monetária executada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. Prova de que a confiabilidade do Brasil no exterior está alta foi o sucesso de uma emissão soberana feita pelo país no último dia 29. Foram emitidos US$ 1 bilhão em títulos da dívida externa com vencimento em 2007, mas a demanda, de 400 investidores, alcançou US$ 7,3 bilhões.
Também a decisão de o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) manter os juros em 1,25% ao ano e indicar que pode cortar a taxa favorece os ativos brasileiros. A menor remuneração de investimentos nos Estados Unidos pode fazer com que parte dos recursos lá aplicados sejam redirecionados para os países emergentes, que oferecem rendimentos mais altos.
Os C-Bonds foram emitidos em 1994 e vencem em 2014. Nesta quinta-feira, o risco-país tem queda de 2,39%, para 735 pontos-base. O risco consiste na diferença entre a taxa de remuneração paga pelos títulos da dívida dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, e os brasileiros. Ou seja, hoje o C-Bond paga 7,35 pontos percentuais a mais do que os títulos dos EUA.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice