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09/05/2003
-
15h11
da Folha Online
Na retomada dos negócios na tarde desta sexta-feira, o dólar comercial é vendido a R$ 2,879, com desvalorização de 1,13%. A queda registrada no começo do dia se mantém com a notícia de que o Banco Central consegui rolar o restante de uma dívida cambial com vencimento em 15 de maio.
Na primeira etapa, dois dias atrás, já tinham sido renovados 50,9% dos contratos. Hoje, os US$ 873,4 milhões restantes também foram rolados.
A operação consiste em trocar os títulos que vencem na próxima semana por outros com vencimentos em setembro deste ano, fevereiro e outubro de 2004, maio de 2005, junho de 2006 e janeiro de 2008. O mercado já esperava que o BC tivesse êxito na operação, aproveitando o aumento da confiança dos investidores no Brasil.
O novo recorde de valorização do C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, também anima os investidores. Ele é vendido a 90,750% do valor de face, com alta de 0,55%. Já o risco país tem queda de 2,52%, para 734 pontos.
O debate em torno do ponto de equilíbrio do dólar, tema que concentra as atenções desde o começo da semana e promete continuar dando o tom nos próximos dias, foi alimentado por uma declaração do ministro José Dirceu (Casa Civil). Dirceu afirmou que somente Antonio Palocci (Fazenda) pode falar sobre a política monetária do governo.
Opiniões desencontradas de ministros e senadores e até do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocaram fortes oscilações na moeda norte-americana ultimamente.
Assim, como Palocci tem repetido que não vai haver intervenção no câmbio, os investidores vão forçar a moeda a cair para ver até onde vai essa determinação, testando o piso das cotações. Afinal, depois de um ponto sobre o qual não há consenso, a valorização do real começa a prejudicar a balança comercial do país.
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DENYSE GODOYda Folha Online
Na retomada dos negócios na tarde desta sexta-feira, o dólar comercial é vendido a R$ 2,879, com desvalorização de 1,13%. A queda registrada no começo do dia se mantém com a notícia de que o Banco Central consegui rolar o restante de uma dívida cambial com vencimento em 15 de maio.
Na primeira etapa, dois dias atrás, já tinham sido renovados 50,9% dos contratos. Hoje, os US$ 873,4 milhões restantes também foram rolados.
A operação consiste em trocar os títulos que vencem na próxima semana por outros com vencimentos em setembro deste ano, fevereiro e outubro de 2004, maio de 2005, junho de 2006 e janeiro de 2008. O mercado já esperava que o BC tivesse êxito na operação, aproveitando o aumento da confiança dos investidores no Brasil.
O novo recorde de valorização do C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, também anima os investidores. Ele é vendido a 90,750% do valor de face, com alta de 0,55%. Já o risco país tem queda de 2,52%, para 734 pontos.
O debate em torno do ponto de equilíbrio do dólar, tema que concentra as atenções desde o começo da semana e promete continuar dando o tom nos próximos dias, foi alimentado por uma declaração do ministro José Dirceu (Casa Civil). Dirceu afirmou que somente Antonio Palocci (Fazenda) pode falar sobre a política monetária do governo.
Opiniões desencontradas de ministros e senadores e até do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocaram fortes oscilações na moeda norte-americana ultimamente.
Assim, como Palocci tem repetido que não vai haver intervenção no câmbio, os investidores vão forçar a moeda a cair para ver até onde vai essa determinação, testando o piso das cotações. Afinal, depois de um ponto sobre o qual não há consenso, a valorização do real começa a prejudicar a balança comercial do país.
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