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09/05/2003
-
13h10
da Folha Online
No final da manhã desta sexta-feira, o dólar comercial é vendido a R$ 2,878, com desvalorização de 1,16%, enquanto o mercado aguarda o resultado de uma operação de rolagem de dívida do Banco Central. A cotação mínima atingida pela moeda norte-americana até agora foi R$ 2,861.
O novo recorde de valorização do C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, também anima os investidores. Ele é vendido a 90,688% do valor de face, com alta de 0,49%. Já o risco país tem queda de 2,39%, para 735 pontos.
A maior procura pelos ativos brasileiros demonstra o alto grau de confiabilidade do país aos olhos dos investidores estrangeiro. Aproveitando esse bom humor, espera-se que o BC faça a rolagem do restante de uma dívida cambial de US$ 1,8 bilhão com vencimento em 15 de maio. Na primeira etapa, dois dias trás, já foram renovados 50,9% dos contratos. A operação já terminou, mas o resultado só será divulgado após as 14h.
O debate em torno do ponto de equilíbrio do dólar, tema que concentra as atenções desde o começo da semana e promete continuar dando o tom nos próximos dias, foi alimentado por uma declaração do ministro José Dirceu (Casa Civil). Dirceu afirmou que somente Antonio Palocci (Fazenda) pode falar sobre a política monetária do governo.
Opiniões desencontradas de ministros e senadores e até do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocaram fortes oscilações da moeda norte-americana ultimamente.
Assim, como Palocci tem repetido que não vai haver intervenção no câmbio, os investidores vão forçar a moeda a cair para ver até onde vai essa determinação, testando o piso das cotações. Afinal, depois de um ponto sobre o qual não há consenso, a valorização do real começa a prejudicar as contas externas do país.
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DENYSE GODOYda Folha Online
No final da manhã desta sexta-feira, o dólar comercial é vendido a R$ 2,878, com desvalorização de 1,16%, enquanto o mercado aguarda o resultado de uma operação de rolagem de dívida do Banco Central. A cotação mínima atingida pela moeda norte-americana até agora foi R$ 2,861.
O novo recorde de valorização do C-Bond, principal título da dívida externa do Brasil, também anima os investidores. Ele é vendido a 90,688% do valor de face, com alta de 0,49%. Já o risco país tem queda de 2,39%, para 735 pontos.
A maior procura pelos ativos brasileiros demonstra o alto grau de confiabilidade do país aos olhos dos investidores estrangeiro. Aproveitando esse bom humor, espera-se que o BC faça a rolagem do restante de uma dívida cambial de US$ 1,8 bilhão com vencimento em 15 de maio. Na primeira etapa, dois dias trás, já foram renovados 50,9% dos contratos. A operação já terminou, mas o resultado só será divulgado após as 14h.
O debate em torno do ponto de equilíbrio do dólar, tema que concentra as atenções desde o começo da semana e promete continuar dando o tom nos próximos dias, foi alimentado por uma declaração do ministro José Dirceu (Casa Civil). Dirceu afirmou que somente Antonio Palocci (Fazenda) pode falar sobre a política monetária do governo.
Opiniões desencontradas de ministros e senadores e até do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva provocaram fortes oscilações da moeda norte-americana ultimamente.
Assim, como Palocci tem repetido que não vai haver intervenção no câmbio, os investidores vão forçar a moeda a cair para ver até onde vai essa determinação, testando o piso das cotações. Afinal, depois de um ponto sobre o qual não há consenso, a valorização do real começa a prejudicar as contas externas do país.
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