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22/05/2003
-
09h38
da Folha Online
O dólar comercial iniciou o dia em baixa após a demissão do diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn. A moeda norte-americana é vendida a R$ 2,989, com desvalorização de 0,46%.
O mercado vê a saída de Goldfajn como positiva, pois ele era um dos últimos remanescentes da administração Fernando Henrique Cardoso, e estaria se sentindo ''um peixe fora d'água'' na nova diretoria da instituição, apesar de estar de acordo com a política econômica do governo petista.
Goldfajn alegou ''motivos pessoais'' para deixar o cargo. ''Já era esperado que, aos poucos, a antiga diretoria desse lugar a uma nova que fosse totalmente 'petista' '', afirma um analista.
Assim, acredita-se que o BC vai se mostrar ainda mais unido e coeso. Ontem, o Copom (Comitê de Política Monetária do banco Central) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros da economia em 26,5% ao ano, resistindo às fortes pressões de alguns setores, entre eles a indústria e membros do governo como o próprio vice-presidente José Alencar e o senador Aloizio Mercadante.
Também foram bem recebidos os nomes dos dois novos diretores indicados, Afonso Bevilaqua --que é professor da PUC do Rio de Janeiro e vai ficar no lugar de Goldfajn-- e Eduardo Loyo --professor visitante da Universidade de Columbia (Estados Unidos), que vai ocupar a diretoria de Estudos Especiais, que estava vaga.
O risco-país tem alta de 0,85%, para 821 pontos básicos. O C-Bond registra pequena elevação de 0,07% e é vendido a 88,063% do valor de face.
O dólar futuro para junho cai 0,65%, para R$ 3,003.
Os contratos de juros futuros para outubro estão sendo negociados com alta de 0,12%, para 24,98% e os de janeiro recuam 0,25%, para 23,85%.
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Dólar cai para menos de R$ 3 com saída de diretor do BC
DENYSE GODOYda Folha Online
O dólar comercial iniciou o dia em baixa após a demissão do diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn. A moeda norte-americana é vendida a R$ 2,989, com desvalorização de 0,46%.
O mercado vê a saída de Goldfajn como positiva, pois ele era um dos últimos remanescentes da administração Fernando Henrique Cardoso, e estaria se sentindo ''um peixe fora d'água'' na nova diretoria da instituição, apesar de estar de acordo com a política econômica do governo petista.
Goldfajn alegou ''motivos pessoais'' para deixar o cargo. ''Já era esperado que, aos poucos, a antiga diretoria desse lugar a uma nova que fosse totalmente 'petista' '', afirma um analista.
Assim, acredita-se que o BC vai se mostrar ainda mais unido e coeso. Ontem, o Copom (Comitê de Política Monetária do banco Central) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros da economia em 26,5% ao ano, resistindo às fortes pressões de alguns setores, entre eles a indústria e membros do governo como o próprio vice-presidente José Alencar e o senador Aloizio Mercadante.
Também foram bem recebidos os nomes dos dois novos diretores indicados, Afonso Bevilaqua --que é professor da PUC do Rio de Janeiro e vai ficar no lugar de Goldfajn-- e Eduardo Loyo --professor visitante da Universidade de Columbia (Estados Unidos), que vai ocupar a diretoria de Estudos Especiais, que estava vaga.
O risco-país tem alta de 0,85%, para 821 pontos básicos. O C-Bond registra pequena elevação de 0,07% e é vendido a 88,063% do valor de face.
O dólar futuro para junho cai 0,65%, para R$ 3,003.
Os contratos de juros futuros para outubro estão sendo negociados com alta de 0,12%, para 24,98% e os de janeiro recuam 0,25%, para 23,85%.
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