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27/06/2003 - 12h23

Para Dirceu, é preciso "desdolarizar" tarifas de telefonia

RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

O ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse hoje que o governo precisa achar uma forma de impedir que desvalorizações do real em relação ao dólar sejam repassadas para as tarifas de telefonia.

Dirceu se referia ao reajuste de até 41,75% para as tarifas de telefonia anunciado ontem pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Apesar dos contratos estabelecerem o IGP-DI e não o dólar como indexador, esse índice de inflação reflete, em grande parte, a desvalorização do real. Por isso, Dirceu disse que é preciso "desdolarizar" tarifas.

O ministro também criticou o ex-presidente FHC acusando-o de deixar uma "herança maldita" para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Dirceu usou o patamar em que estavam o risco país e o dólar no início do governo como exemplos.

"O país com risco a 2.400 pontos e com o dólar a quase R$ 4 não tem desenvolvimento nenhum. Estamos retomando o papel do Estado público dirigindo o processo de desenvolvimento do país. As condições para desenvolvimento estão sendo dadas ao mesmo tempo em que combatemos a 'herança'", disse Dirceu.

A declaração foi dada por ele durante o discurso de abertura do "Encontro Nacional de Deputados estaduais e Vereadores do PT", que acontece no hotel Blue Tree Park, em Brasília.

Em sua fala, Dirceu cobrou unidade do partido na defesa do governo. "O PT somos nós. Nós é que temos que defender esse governo. Estamos aqui com tranquilidade, serenidade e segurança. Mas, sem nenhuma dúvida, estamos certos de que realizaremos o nosso sonho", afirmou Dirceu.

O ministro afirmou ainda, que, ao contrário de outros partidos, o PT não começou por cima. Segundo ele, o partido foi criado com a militância e os movimentos sociais e, antes de chegar à presidência, aprendeu a governar ao passar por prefeituras e governos estaduais.

Além de Dirceu, o presidente Lula participa do encontro junto com outros ministros, líderes da Câmara e do Senado, governadores, prefeitos e o presidente do PT, José Genoino.

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