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03/07/2003
-
08h34
da Folha de S.Paulo
A nova empresa que surgir da fusão da Varig com a TAM vai manter essas duas marcas nos vôos que realizar no Brasil. As duas companhias decidiram ontem manter os dois nomes porque consideram que eles têm força no mercado interno.
Ficou decidido que uma consultoria será contratada assim que for assinado o acordo de irreversibilidade do processo de fusão. Ela definirá os Estados onde a TAM é forte para que essa marca permaneça lá. Nos Estados onde a Varig tem mais força, será esse o nome preservado.
As cúpulas das companhias já acertaram os detalhes jurídicos da fusão. O nome da futura companhia ainda não está definido. Mas é certo que não será New Air. Essa denominação é um nome fictício que estava sendo utilizado para os trabalhos de fusão. Ficou acertado que o nome Varig será usado em todos os vôos internacionais.
Consumidor
Para consultores, a fusão não deve prejudicar o consumidor. Segundo José Carlos Martinelli, os preços das passagens da nova companhia podem até ficar mais baixos a médio prazo. "No início da fusão devem se estabilizar. Mas a nova empresa ganhará escala de produção, com mais vôos. O que pode baratear as passagens a médio prazo", disse Martinelli.
Para Martinelli, é possível que mais municípios sejam atendidos pela nova companhia. "Essa fusão faz parte de um projeto do governo para a aviação. Hoje, menos de 200 dos cerca de 5.000 municípios do país são atendido por vôos. O Mato do Grosso do Sul, por exemplo, são pouquíssimos. Isso deve mudar."
Para Robert Booth, da consultoria americana Avman, é provável que os planos de milhagem não sejam prejudicados com a fusão. Isso porque somente a Varig é ligada a um consórcio de companhias aéreas internacionais, a Star Alliance. "Os usuários da nova companhia devem passar a fazer parte de um só plano de milhagem", disse Booth. Juntas, a Varig e a TAM têm 6,3 milhões de usuários de planos de milhagem.
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LÁSZLÓ VARGAda Folha de S.Paulo
A nova empresa que surgir da fusão da Varig com a TAM vai manter essas duas marcas nos vôos que realizar no Brasil. As duas companhias decidiram ontem manter os dois nomes porque consideram que eles têm força no mercado interno.
Ficou decidido que uma consultoria será contratada assim que for assinado o acordo de irreversibilidade do processo de fusão. Ela definirá os Estados onde a TAM é forte para que essa marca permaneça lá. Nos Estados onde a Varig tem mais força, será esse o nome preservado.
As cúpulas das companhias já acertaram os detalhes jurídicos da fusão. O nome da futura companhia ainda não está definido. Mas é certo que não será New Air. Essa denominação é um nome fictício que estava sendo utilizado para os trabalhos de fusão. Ficou acertado que o nome Varig será usado em todos os vôos internacionais.
Consumidor
Para consultores, a fusão não deve prejudicar o consumidor. Segundo José Carlos Martinelli, os preços das passagens da nova companhia podem até ficar mais baixos a médio prazo. "No início da fusão devem se estabilizar. Mas a nova empresa ganhará escala de produção, com mais vôos. O que pode baratear as passagens a médio prazo", disse Martinelli.
Para Martinelli, é possível que mais municípios sejam atendidos pela nova companhia. "Essa fusão faz parte de um projeto do governo para a aviação. Hoje, menos de 200 dos cerca de 5.000 municípios do país são atendido por vôos. O Mato do Grosso do Sul, por exemplo, são pouquíssimos. Isso deve mudar."
Para Robert Booth, da consultoria americana Avman, é provável que os planos de milhagem não sejam prejudicados com a fusão. Isso porque somente a Varig é ligada a um consórcio de companhias aéreas internacionais, a Star Alliance. "Os usuários da nova companhia devem passar a fazer parte de um só plano de milhagem", disse Booth. Juntas, a Varig e a TAM têm 6,3 milhões de usuários de planos de milhagem.
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