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11/03/2004
-
16h12
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Danone começou a vender água-de-coco em caixinha longa vida de 200 ml. É a primeira multinacional a apostar nesse produto. A gigante francesa quer conquistar um fatia de 10% desse mercado até o fim do ano. Mas o aumento da competição nesse segmento não significará vantagem para o consumidor. A empresa diz que adota um preço 10% superior à média do mercado.
O produto chegou às gôndolas nas últimas semanas, em todo o país. No varejo, essa diferença de preços pode ser maior. Em um supermercado em Higienópolis (região central de São Paulo), o produto da Danone custa R$ 1,17 --acima dos R$ 0,99 da caixinha da Kero-Coco e dos R$ 0,79 da Socôco, marcas mais vendidas.
"Há um consumidor que paga mais pela qualidade garantida pela Danone", afirma a gerente de assuntos corporativos da multinacional, Sandra Rietjens.
O interessante é que a água de coco da caixinha da Danone é fornecida e envasada pela Amacoco, dona das marcas Kero-Coco e Trop-Coco, que diz possuir entre 60% e 65% desse segmento. A Danone não possui fazenda para produção de coco.
"A Danone quer sentir esse mercado e aproveitar o seu potencial de crescimento. Nosso foco principal continua sendo produtos lácteos. Mas a água de coco, como uma bebida natural e saudável, tem a ver com a nossa imagem e complementa a linha de sucos da empresa", diz a executiva.
Um sinal de que a água de coco não é uma prioridade é o plano de marketing. Não haverá campanhas na mídia --apenas material no ponto-de-venda.
"Não está descartada a possibilidade de exportar o produto no futuro. Mas não há nada concreto sobre isso", afirma a gerente da Danone.
A previsão da Amacoco é de que, em 2004, as vendas de água de coco em caixinha totalizem 24 milhões de litros --sendo 70% em caixinha de 200 ml, 25% em embalagem de 300 ml e só 5% em caixa de um litro.
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Danone começa a vender água de coco, mas preço é 10% maior
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da Folha Online
A Danone começou a vender água-de-coco em caixinha longa vida de 200 ml. É a primeira multinacional a apostar nesse produto. A gigante francesa quer conquistar um fatia de 10% desse mercado até o fim do ano. Mas o aumento da competição nesse segmento não significará vantagem para o consumidor. A empresa diz que adota um preço 10% superior à média do mercado.
O produto chegou às gôndolas nas últimas semanas, em todo o país. No varejo, essa diferença de preços pode ser maior. Em um supermercado em Higienópolis (região central de São Paulo), o produto da Danone custa R$ 1,17 --acima dos R$ 0,99 da caixinha da Kero-Coco e dos R$ 0,79 da Socôco, marcas mais vendidas.
"Há um consumidor que paga mais pela qualidade garantida pela Danone", afirma a gerente de assuntos corporativos da multinacional, Sandra Rietjens.
O interessante é que a água de coco da caixinha da Danone é fornecida e envasada pela Amacoco, dona das marcas Kero-Coco e Trop-Coco, que diz possuir entre 60% e 65% desse segmento. A Danone não possui fazenda para produção de coco.
"A Danone quer sentir esse mercado e aproveitar o seu potencial de crescimento. Nosso foco principal continua sendo produtos lácteos. Mas a água de coco, como uma bebida natural e saudável, tem a ver com a nossa imagem e complementa a linha de sucos da empresa", diz a executiva.
Um sinal de que a água de coco não é uma prioridade é o plano de marketing. Não haverá campanhas na mídia --apenas material no ponto-de-venda.
"Não está descartada a possibilidade de exportar o produto no futuro. Mas não há nada concreto sobre isso", afirma a gerente da Danone.
A previsão da Amacoco é de que, em 2004, as vendas de água de coco em caixinha totalizem 24 milhões de litros --sendo 70% em caixinha de 200 ml, 25% em embalagem de 300 ml e só 5% em caixa de um litro.
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