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11/03/2004
-
16h14
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Todo mês, a modelo gaúcha Gisele Bündchen recebe, em seu apartamento em Nova York, cerca de 80 caixinhas de água de coco enviadas do Brasil, gratuitamente, pela Amacoco, maior fabricante do país. O "agrado" tem um motivo econômico: uma fotografia na mídia da top model segurando o produto em algum desfile ou evento badalado tem o poder de elevar as vendas.
"Eu teria de vender a empresa para pagar o cachê da Gisele se a gente quisesse usá-la em algum comercial", afirma o diretor comercial da Amacoco, Fábio Nino Pligel, em tom de brincadeira.
Além de uma celebridade, a estratégia para impulsionar o mercado de água de coco em caixinha inclui também profissionais anônimos: os pediatras. A Amacoco conseguiu autorização para usar o selo da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) em seu produto. A SBP certificou as marcas "Kero-Coco" e "Trop-Coco" como "hidratante natural".
Segundo Pligel, com esse selo, o produto poderá ampliar a abrangência dos seus pontos-de-distribuição. "Com o aval da SBP, queremos colocar o produto nas farmácias."
Ele diz que a água de coco ainda é "tachada" como um produto de verão, vendido em barracas na praia ou na rua apenas para refrescar o calor.
"Quando o tempo esfria, o consumo cai. Queremos mudar esse foco de abordagem, explorando a imagem de um produto que melhora a saúde. Nosso lema é: temos de colocar a água de coco da lanchonete do cemitério até a maternidade", afirma Pligel.
A exportação também é outro filão a ser explorado. Ele diz que 5% da produção é vendida para o exterior. A meta é dobrar esse percentual neste ano. Nos EUA, o produto é distribuído por meio de uma empresa na Jamaica. A caixinha chega a custar mais de US$ 1. França, Portugal, Inglaterra, Itália e Alemanha são outros compradores da água de coco.
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da Folha Online
Todo mês, a modelo gaúcha Gisele Bündchen recebe, em seu apartamento em Nova York, cerca de 80 caixinhas de água de coco enviadas do Brasil, gratuitamente, pela Amacoco, maior fabricante do país. O "agrado" tem um motivo econômico: uma fotografia na mídia da top model segurando o produto em algum desfile ou evento badalado tem o poder de elevar as vendas.
"Eu teria de vender a empresa para pagar o cachê da Gisele se a gente quisesse usá-la em algum comercial", afirma o diretor comercial da Amacoco, Fábio Nino Pligel, em tom de brincadeira.
Além de uma celebridade, a estratégia para impulsionar o mercado de água de coco em caixinha inclui também profissionais anônimos: os pediatras. A Amacoco conseguiu autorização para usar o selo da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) em seu produto. A SBP certificou as marcas "Kero-Coco" e "Trop-Coco" como "hidratante natural".
Segundo Pligel, com esse selo, o produto poderá ampliar a abrangência dos seus pontos-de-distribuição. "Com o aval da SBP, queremos colocar o produto nas farmácias."
Ele diz que a água de coco ainda é "tachada" como um produto de verão, vendido em barracas na praia ou na rua apenas para refrescar o calor.
"Quando o tempo esfria, o consumo cai. Queremos mudar esse foco de abordagem, explorando a imagem de um produto que melhora a saúde. Nosso lema é: temos de colocar a água de coco da lanchonete do cemitério até a maternidade", afirma Pligel.
A exportação também é outro filão a ser explorado. Ele diz que 5% da produção é vendida para o exterior. A meta é dobrar esse percentual neste ano. Nos EUA, o produto é distribuído por meio de uma empresa na Jamaica. A caixinha chega a custar mais de US$ 1. França, Portugal, Inglaterra, Itália e Alemanha são outros compradores da água de coco.
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