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18/03/2004
-
18h01
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A carga tributária sobre salários em 2003 aumentou 6% na comparação com 2002. No ano passado, os descontos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), IR (Imposto de Renda) representaram 19,89% do salário dos empregados. Em 2002, a mordida fiscal era de 18,76%.
Para o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o aumento de 6% registrado em 2003 é agravado por outros dados conjunturais, como a retração de 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto), a redução do consumo e a dificuldade dos trabalhadores para repor as perdas inflacionárias nos salários.
Pesquisa do Dieese mostra que 57,7% dos acordos salariais negociados em 2003 ficaram abaixo do INPC.
"O poder de compra do trabalhador foi reduzido pelo aumento da carga tributária sobre salários, pelo congelamento da tabela do IR e pelos baixos índices de reajustes salariais. Tudo isso é muito ruim para a economia, pois a redução da renda diminui o consumo no país", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
Mais carga tributária
A carga tributária de 19,89% é só aquela paga pelos trabalhadores. Se juntar com a carga de 32,98% dos empregadores, a carga total de impostos sobre salários passa para 42,15%.
Em 2002, a carga tributária total --incluindo a parte dos trabalhadores e dos empresários-- era de 41,71%.
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A carga tributária sobre salários em 2003 aumentou 6% na comparação com 2002. No ano passado, os descontos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), IR (Imposto de Renda) representaram 19,89% do salário dos empregados. Em 2002, a mordida fiscal era de 18,76%.
Para o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o aumento de 6% registrado em 2003 é agravado por outros dados conjunturais, como a retração de 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto), a redução do consumo e a dificuldade dos trabalhadores para repor as perdas inflacionárias nos salários.
Pesquisa do Dieese mostra que 57,7% dos acordos salariais negociados em 2003 ficaram abaixo do INPC.
"O poder de compra do trabalhador foi reduzido pelo aumento da carga tributária sobre salários, pelo congelamento da tabela do IR e pelos baixos índices de reajustes salariais. Tudo isso é muito ruim para a economia, pois a redução da renda diminui o consumo no país", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
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A carga tributária de 19,89% é só aquela paga pelos trabalhadores. Se juntar com a carga de 32,98% dos empregadores, a carga total de impostos sobre salários passa para 42,15%.
Em 2002, a carga tributária total --incluindo a parte dos trabalhadores e dos empresários-- era de 41,71%.
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