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18/03/2004
-
19h35
JOÃO SANDRINI
FABIANA FUTEMA
da Folha Online, em Brasília e SP
A Previdência está disposta a começar a pagar a correção das aposentadorias --concedidas entre fevereiro de 1994 a março de 1997-- de até 39,67% a partir de julho.
O prazo foi negociado hoje numa reunião entre o ministro da Previdência, Amir Lando, e representantes dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Pela proposta apresentada, a correção seria incorporada numa única vez (em julho) aos benefícios dos aposentados. Pelos cálculos da Previdência, são necessários R$ 2,3 bilhões por ano para pagar a correção de 1,88 milhão de aposentados.
O problema agora é definir o pagamento do chamado passivo, ou seja, a dívida antiga da Previdência correspondente à correção que deixou de ser aplicada aos benefícios de 1994 até agora. Seriam necessários R$ 12,3 bilhões para o pagamento dos atrasados.
Na reunião de hoje, o governo propôs pagar em cinco anos o valor dos atrasados. A correção seria paga por meio de uma elevação da contribuição previdenciária dos trabalhadores e das empresas de três pontos percentuais.
No entanto, os aposentados querem receber a dívida antiga em, no máximo, três anos. Para reduzir o prazo do pagamento dos atrasados, o governo teria de elevar ainda mais a contribuição dos trabalhadores e empresários para o INSS.
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Reajuste dos aposentados pode começar a ser pago em julho
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FABIANA FUTEMA
da Folha Online, em Brasília e SP
A Previdência está disposta a começar a pagar a correção das aposentadorias --concedidas entre fevereiro de 1994 a março de 1997-- de até 39,67% a partir de julho.
O prazo foi negociado hoje numa reunião entre o ministro da Previdência, Amir Lando, e representantes dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Pela proposta apresentada, a correção seria incorporada numa única vez (em julho) aos benefícios dos aposentados. Pelos cálculos da Previdência, são necessários R$ 2,3 bilhões por ano para pagar a correção de 1,88 milhão de aposentados.
O problema agora é definir o pagamento do chamado passivo, ou seja, a dívida antiga da Previdência correspondente à correção que deixou de ser aplicada aos benefícios de 1994 até agora. Seriam necessários R$ 12,3 bilhões para o pagamento dos atrasados.
Na reunião de hoje, o governo propôs pagar em cinco anos o valor dos atrasados. A correção seria paga por meio de uma elevação da contribuição previdenciária dos trabalhadores e das empresas de três pontos percentuais.
No entanto, os aposentados querem receber a dívida antiga em, no máximo, três anos. Para reduzir o prazo do pagamento dos atrasados, o governo teria de elevar ainda mais a contribuição dos trabalhadores e empresários para o INSS.
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