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14/07/2004
-
10h58
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
A produção industrial de São Paulo cresceu 11,7% em maio na comparação com o mesmo mês de 2003, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os produtos que impulsionaram o forte crescimento da indústria paulista foram carros (35%) e máquinas (o que inclui geladeiras, com alta de 23,7%).
Coincidentemente ou não, são dois bens que estão na mira do governo argentino. Após reclamação de empresários locais, o país vizinho decidiu na semana passada criar entraves burocráticos para a compra de geladeiras brasileiras. Além disso, o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, defendeu que o país reduza a importação de carros populares produzidos pelo sócio do Mercosul.
Além da influência positiva das exportações, a produção de carros e geladeiras em São Paulo também cresceu devido ao mercado interno, que voltou a comprar bens duráveis por conta das condições de crédito mais favoráveis --leia-se juros menores.
Celulares
A produção de telefones celulares também ajudou no resultado. Por conta principalmente do celular, o segmento de material eletrônico e de comunicações cresceu 25,3% em maio.
As quedas de maior impacto foram registradas nos setores de bebidas (-10,7%), edição e impressão (-3,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-0,8%).
A indústria paulista, que representa cerca de 42% da produção nacional, teve expansão de 9,3% nos cinco primeiros meses deste ano comparados ao mesmo período do ano passado. No indicador do acumulado dos últimos 12 meses, a indústria paulista apresentou alta de 3,4%.
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Os produtos que impulsionaram o forte crescimento da indústria paulista foram carros (35%) e máquinas (o que inclui geladeiras, com alta de 23,7%).
Coincidentemente ou não, são dois bens que estão na mira do governo argentino. Após reclamação de empresários locais, o país vizinho decidiu na semana passada criar entraves burocráticos para a compra de geladeiras brasileiras. Além disso, o ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, defendeu que o país reduza a importação de carros populares produzidos pelo sócio do Mercosul.
Além da influência positiva das exportações, a produção de carros e geladeiras em São Paulo também cresceu devido ao mercado interno, que voltou a comprar bens duráveis por conta das condições de crédito mais favoráveis --leia-se juros menores.
Celulares
A produção de telefones celulares também ajudou no resultado. Por conta principalmente do celular, o segmento de material eletrônico e de comunicações cresceu 25,3% em maio.
As quedas de maior impacto foram registradas nos setores de bebidas (-10,7%), edição e impressão (-3,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-0,8%).
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