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26/08/2004
-
11h51
GUILHERME BARROS
Editor do Painel S.A. da Folha de S.Paulo
O empresário Claudio Vaz, 55, candidato derrotado na Fiesp, já se considera eleito no Ciesp, apesar de o resultado ainda não ser oficial. "Eu ganhei a eleição de fato, mas não de direito", afirma.
Vaz diz não saber, caso confirme sua vitória no Ciesp, como as duas entidades irão funcionar com a divisão. "Pretendo me reunir com minha base para traçar uma estratégia. Só depois disso, diz que ligará para Paulo Skaf, o presidente eleito da Fiesp. "Se ele ligar antes, eu atendo", diz Vaz.
A Folha procurou Skaf ontem para uma entrevista, mas ele não retornou as ligações. Leia abaixo a entrevista com Claudio Vaz.
Folha - A eleição já está decidida no Ciesp?
Claudio Vaz - A eleição da Fiesp foi uma eleição de uma única urna, que foi aberta, e a contagem encerrada logo depois. Já na eleição do Ciesp são 42 urnas, e o resultado só se tornará definitivo quando todas as urnas forem abertas. Além disso, há quatro impugnações e duas procurações na zona sul sendo contestadas, mas esses seis votos não são suficientes para alterar o resultado. A diferença a meu favor é superior a 420 votos. O resultado já está dado. A decisão da eleição no Ciesp a meu favor foi de fato, embora não de direito. Já a eleição da Fiesp foi de fato e de direito vencida por meu oponente.
Folha - Caso se confirme essa divisão na Fiesp e no Ciesp, como as duas entidades irão funcionar?
Vaz - Não posso responder agora. O Paulo (Skaf) tem uma base de apoio que o elegeu na Fiesp, e eu tenho a minha base de apoio. Eu pretendo me reunir com a minha base para avaliar a situação e elaborar alguma estratégia. Acredito que o Paulo fará a mesma coisa. Quando tiver concluído essa estratégia, eu ligarei para ele. Se antes disso ele ligar, eu atendo.
Folha - O sr. imagina que essa divisão possa criar uma disputa no meio empresarial?
Vaz - Quando Cristóvão Colombo entrou nas suas naus, ou encontrava um novo mundo ou morreria no caminho. Nós estamos vivendo uma situação semelhante, mas tenho muita segurança de que vamos encontrar um novo mundo. De qualquer forma, quebrar um vidro é sempre mais fácil do que construí-lo.
Folha - Quais são as prioridades e obrigações do presidente da Fiesp e do presidente do Ciesp?
Vaz - Os dois vão defender as bases que os elegeram. O presidente da Fiesp irá defender os sindicatos, e o do Ciesp as regiões. Claro que haverá pontos comuns, e isso vai colocar à prova a competência e a maturidade de cada um.
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O empresário Claudio Vaz, 55, candidato derrotado na Fiesp, já se considera eleito no Ciesp, apesar de o resultado ainda não ser oficial. "Eu ganhei a eleição de fato, mas não de direito", afirma.
Vaz diz não saber, caso confirme sua vitória no Ciesp, como as duas entidades irão funcionar com a divisão. "Pretendo me reunir com minha base para traçar uma estratégia. Só depois disso, diz que ligará para Paulo Skaf, o presidente eleito da Fiesp. "Se ele ligar antes, eu atendo", diz Vaz.
A Folha procurou Skaf ontem para uma entrevista, mas ele não retornou as ligações. Leia abaixo a entrevista com Claudio Vaz.
Folha - A eleição já está decidida no Ciesp?
Claudio Vaz - A eleição da Fiesp foi uma eleição de uma única urna, que foi aberta, e a contagem encerrada logo depois. Já na eleição do Ciesp são 42 urnas, e o resultado só se tornará definitivo quando todas as urnas forem abertas. Além disso, há quatro impugnações e duas procurações na zona sul sendo contestadas, mas esses seis votos não são suficientes para alterar o resultado. A diferença a meu favor é superior a 420 votos. O resultado já está dado. A decisão da eleição no Ciesp a meu favor foi de fato, embora não de direito. Já a eleição da Fiesp foi de fato e de direito vencida por meu oponente.
Folha - Caso se confirme essa divisão na Fiesp e no Ciesp, como as duas entidades irão funcionar?
Vaz - Não posso responder agora. O Paulo (Skaf) tem uma base de apoio que o elegeu na Fiesp, e eu tenho a minha base de apoio. Eu pretendo me reunir com a minha base para avaliar a situação e elaborar alguma estratégia. Acredito que o Paulo fará a mesma coisa. Quando tiver concluído essa estratégia, eu ligarei para ele. Se antes disso ele ligar, eu atendo.
Folha - O sr. imagina que essa divisão possa criar uma disputa no meio empresarial?
Vaz - Quando Cristóvão Colombo entrou nas suas naus, ou encontrava um novo mundo ou morreria no caminho. Nós estamos vivendo uma situação semelhante, mas tenho muita segurança de que vamos encontrar um novo mundo. De qualquer forma, quebrar um vidro é sempre mais fácil do que construí-lo.
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