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30/08/2004
-
13h26
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A InBev (nova denominação da belga Interbrew) deve fazer a oferta pública para a compra de ações ordinárias remanescentes da AmBev até o final deste ano. Essa é a previsão "otimista", segundo o gerente de relações com investidores da AmBev,Pedro Aidar, que não descartou a hipótese de a operação ocorrer no início de 2005.
O alvo da oferta pública é um total de 3,5 bilhões de ações ordinárias em circulação no mercado --quantidade equivalente a 14% do total de ONs existentes.
A valores de hoje (R$ 1.200 por lote de mil), a oferta somaria cerca de R$ 4,2 bilhões, o que daria mais de US$ 1,4 bilhão, considerando a adesão total à operação pelos acionistas minoritários e a cotação atual do dólar (R$ 2,95).
Mas a lei obriga ao minoritário o pagamento de 80% do prêmio pago aos controladores. Ou seja, estima-se que o valor total da oferta possa atingir até US$ 1,8 bilhão. O preço da oferta será definido no edital que será enviado a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em 30 dias.
No caso de adesão total dos minoritários, a Interbrew passará dos atuais 51% para 55% do capital total da AmBev. Considerando só o capital votante, a participação dos belgas passará de 70% para 84%.
Apesar da maioria, a AmBev e os belgas dizem que, por acordo de acionistas, o controle será compartilhado, logo, a operação anunciada em março e concluída na última sexta-feira (27) não se configura como uma compra do controle da AmBev pela Interbrew, mas apenas uma "aliança".
Dependendo do preço da oferta pública, o valor global do acordo entre AmBev e InterBrew (que inclui uma troca de ações e a incorporação da canadense Labatt) ficará entre US$ 8,9 bilhões e US$ 10,7 bilhões.
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A InBev (nova denominação da belga Interbrew) deve fazer a oferta pública para a compra de ações ordinárias remanescentes da AmBev até o final deste ano. Essa é a previsão "otimista", segundo o gerente de relações com investidores da AmBev,Pedro Aidar, que não descartou a hipótese de a operação ocorrer no início de 2005.
O alvo da oferta pública é um total de 3,5 bilhões de ações ordinárias em circulação no mercado --quantidade equivalente a 14% do total de ONs existentes.
A valores de hoje (R$ 1.200 por lote de mil), a oferta somaria cerca de R$ 4,2 bilhões, o que daria mais de US$ 1,4 bilhão, considerando a adesão total à operação pelos acionistas minoritários e a cotação atual do dólar (R$ 2,95).
Mas a lei obriga ao minoritário o pagamento de 80% do prêmio pago aos controladores. Ou seja, estima-se que o valor total da oferta possa atingir até US$ 1,8 bilhão. O preço da oferta será definido no edital que será enviado a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em 30 dias.
No caso de adesão total dos minoritários, a Interbrew passará dos atuais 51% para 55% do capital total da AmBev. Considerando só o capital votante, a participação dos belgas passará de 70% para 84%.
Apesar da maioria, a AmBev e os belgas dizem que, por acordo de acionistas, o controle será compartilhado, logo, a operação anunciada em março e concluída na última sexta-feira (27) não se configura como uma compra do controle da AmBev pela Interbrew, mas apenas uma "aliança".
Dependendo do preço da oferta pública, o valor global do acordo entre AmBev e InterBrew (que inclui uma troca de ações e a incorporação da canadense Labatt) ficará entre US$ 8,9 bilhões e US$ 10,7 bilhões.
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