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27/09/2004
-
20h07
ELAINE COTTA
da Folha Online
O novo presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Cláudio Vaz, negou que pretenda concorrer com o novo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, para angariar apoio político dentro do governo federal.
Skaf, que também assumiu hoje, é conhecido por sua proximidade com o governo do PT e em todos os discursos e entrevistas em que falou sobre o assunto fez questão de mostrar que pretende estreitar ainda mais a relação da Fiesp com a "classe política" do país.
"São estilos pessoais diferentes. Não tem concorrência. Não vou pautar minha ação no Ciesp a partir da centimetragem que ele [Skaf] terá na mídia", afirmou Vaz lembrando que ele, como Skaf, teve vários encontros com membros do governo, apesar de suas visitas terem sido menos divulgadas pela imprensa.
"Já estive com [Antonio] Palocci [ministro da Fazenda], com líderes do Senado, com o [José] Sarney, na Câmara com João Paulo [Cunha], com o [governador Geraldo] Alckmin", disse, mostrando que, como Skaf, tem trânsito político, uma das principais críticas feitas pelo novo presidente da Fiesp à antiga diretoria da qual Vaz era o candidato oficial.
Governo
Vaz disse ainda que dificilmente o Ciesp terá uma postura governista e afirmou ainda não ver "evidências" de atitudes governistas dentro da Fiesp. "Ao falar governista, se imagina um alinhamento partidário. E não vemos essa possibilidade", disse.
O presidente do Ciesp, inclusive, fez um elogio ao governo Lula. "Os temas da indústria estão na mesa do governo do PT mais do que estiveram com FHC. O PT criou uma política industrial. Temos representantes da indústria dentro do governo", afirmou, citando o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
Vaz lembrou que as reclamações são as mesmas: meta de inflação que leva a juro alto, superávit primário elevado e carga tributária. "São as mesmas do governo anterior", afirmou.
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Vaz diz que não vai concorrer politicamente com Skaf
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da Folha Online
O novo presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Cláudio Vaz, negou que pretenda concorrer com o novo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, para angariar apoio político dentro do governo federal.
Skaf, que também assumiu hoje, é conhecido por sua proximidade com o governo do PT e em todos os discursos e entrevistas em que falou sobre o assunto fez questão de mostrar que pretende estreitar ainda mais a relação da Fiesp com a "classe política" do país.
"São estilos pessoais diferentes. Não tem concorrência. Não vou pautar minha ação no Ciesp a partir da centimetragem que ele [Skaf] terá na mídia", afirmou Vaz lembrando que ele, como Skaf, teve vários encontros com membros do governo, apesar de suas visitas terem sido menos divulgadas pela imprensa.
"Já estive com [Antonio] Palocci [ministro da Fazenda], com líderes do Senado, com o [José] Sarney, na Câmara com João Paulo [Cunha], com o [governador Geraldo] Alckmin", disse, mostrando que, como Skaf, tem trânsito político, uma das principais críticas feitas pelo novo presidente da Fiesp à antiga diretoria da qual Vaz era o candidato oficial.
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Vaz disse ainda que dificilmente o Ciesp terá uma postura governista e afirmou ainda não ver "evidências" de atitudes governistas dentro da Fiesp. "Ao falar governista, se imagina um alinhamento partidário. E não vemos essa possibilidade", disse.
O presidente do Ciesp, inclusive, fez um elogio ao governo Lula. "Os temas da indústria estão na mesa do governo do PT mais do que estiveram com FHC. O PT criou uma política industrial. Temos representantes da indústria dentro do governo", afirmou, citando o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
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