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06/10/2004
-
11h01
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Bovespa suspendeu hoje os negócios com as ações da Vasp, após notícia sobre pedido de falência contra a quarta maior empresa aérea do país.
Ontem, a GE, que entre outras atividades realiza manutenção de turbinas de aeronaves, pediu a falência da Vasp. A solicitação foi registrada na 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo.
"No aguardo de esclarecimentos sobre requerimentos de falência veiculados na imprensa, ficam suspensos os negócios com as ações de emissão dessa empresa, a partir do pregão de hoje", cita a nota da Bovespa.
Sem liquidez, as ações da Vasp não registraram negócios nos últimos meses na Bovespa. É praxe no pregão paulista o comunicado de suspensão de transações com papéis de empresas envolvidas em pedidos de falência. Nos últimos anos, os casos de maior repercussão foram a suspensão dos papéis da Parmalat no início do ano passado e da Bombril em 2003.
A Vasp vive uma das piores crises de sua história. Privatizada em 1990, a companhia acumula prejuízos nos últimos trimestres e enfrenta dificuldades de pagar em dia os salários dos funcionários. Nas últimas semanas, o dia-a-dia da empresa tem sido marcado por paralisações, cancelamento de vôos e proibição de operar aviões por motivo de segurança.
No fim de junho, a Vasp tinha uma frota de 31 aeronaves, sendo três Airbus A-300, 24 Boeing 737-200 e quatro Boeing 737-300. Desse total, seis aviões eram arrendados.
Em agosto deste ano, a Vasp aparecia em quarto lugar no ranking das companhias aéreas, com participação de 9,93% do mercado doméstico.
A competição no setor, prejudicado no mundo interno desde o 11 de Setembro, também cresceu. Em 2003, a Vasp caiu do terceiro para o quarto lugar no ranking das companhias aéreas com maior número de passageiros transportados. Foi superada pela novata Gol, que recebeu neste ano injeção de recursos ao abrir capital na Bovespa.
Em 2003, a Vasp acumulava um prejuízo de R$ 15,912 milhões. No primeiro semestre de 2004, a perda somou R$ 25,837 milhões.
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Bovespa suspende ações da Vasp após pedido de falência
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A Bovespa suspendeu hoje os negócios com as ações da Vasp, após notícia sobre pedido de falência contra a quarta maior empresa aérea do país.
Ontem, a GE, que entre outras atividades realiza manutenção de turbinas de aeronaves, pediu a falência da Vasp. A solicitação foi registrada na 42ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo.
"No aguardo de esclarecimentos sobre requerimentos de falência veiculados na imprensa, ficam suspensos os negócios com as ações de emissão dessa empresa, a partir do pregão de hoje", cita a nota da Bovespa.
Sem liquidez, as ações da Vasp não registraram negócios nos últimos meses na Bovespa. É praxe no pregão paulista o comunicado de suspensão de transações com papéis de empresas envolvidas em pedidos de falência. Nos últimos anos, os casos de maior repercussão foram a suspensão dos papéis da Parmalat no início do ano passado e da Bombril em 2003.
A Vasp vive uma das piores crises de sua história. Privatizada em 1990, a companhia acumula prejuízos nos últimos trimestres e enfrenta dificuldades de pagar em dia os salários dos funcionários. Nas últimas semanas, o dia-a-dia da empresa tem sido marcado por paralisações, cancelamento de vôos e proibição de operar aviões por motivo de segurança.
No fim de junho, a Vasp tinha uma frota de 31 aeronaves, sendo três Airbus A-300, 24 Boeing 737-200 e quatro Boeing 737-300. Desse total, seis aviões eram arrendados.
Em agosto deste ano, a Vasp aparecia em quarto lugar no ranking das companhias aéreas, com participação de 9,93% do mercado doméstico.
A competição no setor, prejudicado no mundo interno desde o 11 de Setembro, também cresceu. Em 2003, a Vasp caiu do terceiro para o quarto lugar no ranking das companhias aéreas com maior número de passageiros transportados. Foi superada pela novata Gol, que recebeu neste ano injeção de recursos ao abrir capital na Bovespa.
Em 2003, a Vasp acumulava um prejuízo de R$ 15,912 milhões. No primeiro semestre de 2004, a perda somou R$ 25,837 milhões.
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