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06/10/2004
-
18h13
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Varig decidiu hoje suspender a aceitação do bilhetes endossados da Vasp. Foi mais um golpe contra a companhia aérea, que enfrenta a maior crise financeira de sua história.
A TAM informou que continua aceitando os endossos da Vasp. No entanto, os endosso serão feitos "à medida que houver disponibilidade de lugar nos aviões". Como a empresa opera em code-share (compartilhamento de vôos), o índice de ocupação das aeronaves é elevado, o que reduz o número de assentos livres.
A Gol ainda não decidiu que o que fazer com os endossos da companhia presidida por Wagner Canhedo.
A decisão da Varig de suspender a aceitação dos endossos da Vasp foi apenas um dos vários problemas que a empresa vem enfrentando. A GE Celma e a GE Varig entraram ontem com pedidos de falência da empresa, por dívidas não pagas de serviços de manutenção de aeronaves.
A Infraero também ameaça passar a cobrar antecipadamente da Vasp, a partir do dia 13, as taxas pelo uso dos aeroportos. A estatal também ameaça cobrar na Justiça as taxas de embarque cobradas nos últimos três meses e não repassadas para a estatal.
Para piorar, os funcionários ameaçam fazer uma nova paralisação. É que a Vasp descumpriu um acordo de garantia de emprego de 90 dias fechado no final de setembro. A companhia demitiu 380 funcionários, entre pilotos e comissários.
Além disso, a Justiça do Trabalho deu dez dias de prazo para a Vasp reconhecer uma dívida de R$ 14 milhões referente à irregularidades trabalhistas, como o não pagamento do FGTS e horas extras.
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da Folha Online
A Varig decidiu hoje suspender a aceitação do bilhetes endossados da Vasp. Foi mais um golpe contra a companhia aérea, que enfrenta a maior crise financeira de sua história.
A TAM informou que continua aceitando os endossos da Vasp. No entanto, os endosso serão feitos "à medida que houver disponibilidade de lugar nos aviões". Como a empresa opera em code-share (compartilhamento de vôos), o índice de ocupação das aeronaves é elevado, o que reduz o número de assentos livres.
A Gol ainda não decidiu que o que fazer com os endossos da companhia presidida por Wagner Canhedo.
A decisão da Varig de suspender a aceitação dos endossos da Vasp foi apenas um dos vários problemas que a empresa vem enfrentando. A GE Celma e a GE Varig entraram ontem com pedidos de falência da empresa, por dívidas não pagas de serviços de manutenção de aeronaves.
A Infraero também ameaça passar a cobrar antecipadamente da Vasp, a partir do dia 13, as taxas pelo uso dos aeroportos. A estatal também ameaça cobrar na Justiça as taxas de embarque cobradas nos últimos três meses e não repassadas para a estatal.
Para piorar, os funcionários ameaçam fazer uma nova paralisação. É que a Vasp descumpriu um acordo de garantia de emprego de 90 dias fechado no final de setembro. A companhia demitiu 380 funcionários, entre pilotos e comissários.
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