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14/10/2004
-
09h22
IVONE PORTES
da Folha Online
A inflação do município de São Paulo ficou em 0,27% nos últimos 30 dias terminados em 7 de outubro, segundo dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP).
A taxa é um pouco superior ao índice registrado pelo IPC-Fipe no fechamento de mês passado (+0,21%). Trata-se da primeira alta desde a terceira quadrissemana de agosto. Porém, o índice do início de outubro ainda é bem menor do que a inflação apurada na primeira quadrissemana de setembro (+0,79%).
O destaque de baixa novamente ficou com os alimentos, que apresentaram deflação de 0,33%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Habitação (+0,54%), Transportes (+0,50%), Despesas Pessoais (+0,25%), Saúde (+0,26%), Vestuário (+0,64%) e Educação (+0,09%).
Na previsão do coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, outubro deve fechar com inflação próxima de 0,40%. Isso se não for anunciado um reajuste no preço da gasolina.
Segundo cálculos do economista, somente os reajustes de água/esgoto, dissídios dos funcionários de condomínios e o retorno da venda dos bilhetes duplos do metrô devem gerar inflação de 0,20% no mês. O restante virá dos preços livres.
Picchetti espera ainda alguma pressão dos produtos industrializados no mês, por conta dos aumentos de custos e dos dissídios no setor.
Metrô
Com o roubo dos bilhetes duplos do Metrô no início de setembro, a venda desse tipo de passagem foi suspensa. Por isso, o Metrô reduziu o preço do bilhete unitário de R$ 1,90 para R$ 1,80. A empresa, no entanto, já liberou as vendas das passagens duplas e voltou a cobrar R$ 1,90 pelos bilhetes únicos, o que causa um pequeno impacto na inflação.
Metodologia
O IPC-Fipe mostra a evolução do custo de vida das famílias paulistanas com rendimento de um a 20 salários mínimos. O indicador começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo.
Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.
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A inflação do município de São Paulo ficou em 0,27% nos últimos 30 dias terminados em 7 de outubro, segundo dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP).
A taxa é um pouco superior ao índice registrado pelo IPC-Fipe no fechamento de mês passado (+0,21%). Trata-se da primeira alta desde a terceira quadrissemana de agosto. Porém, o índice do início de outubro ainda é bem menor do que a inflação apurada na primeira quadrissemana de setembro (+0,79%).
O destaque de baixa novamente ficou com os alimentos, que apresentaram deflação de 0,33%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Habitação (+0,54%), Transportes (+0,50%), Despesas Pessoais (+0,25%), Saúde (+0,26%), Vestuário (+0,64%) e Educação (+0,09%).
Na previsão do coordenador do IPC-Fipe, Paulo Picchetti, outubro deve fechar com inflação próxima de 0,40%. Isso se não for anunciado um reajuste no preço da gasolina.
Segundo cálculos do economista, somente os reajustes de água/esgoto, dissídios dos funcionários de condomínios e o retorno da venda dos bilhetes duplos do metrô devem gerar inflação de 0,20% no mês. O restante virá dos preços livres.
Picchetti espera ainda alguma pressão dos produtos industrializados no mês, por conta dos aumentos de custos e dos dissídios no setor.
Metrô
Com o roubo dos bilhetes duplos do Metrô no início de setembro, a venda desse tipo de passagem foi suspensa. Por isso, o Metrô reduziu o preço do bilhete unitário de R$ 1,90 para R$ 1,80. A empresa, no entanto, já liberou as vendas das passagens duplas e voltou a cobrar R$ 1,90 pelos bilhetes únicos, o que causa um pequeno impacto na inflação.
Metodologia
O IPC-Fipe mostra a evolução do custo de vida das famílias paulistanas com rendimento de um a 20 salários mínimos. O indicador começou a ser calculado em janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura do Município de São Paulo.
Em 1968, a responsabilidade do cálculo foi transferida para o Instituto de Pesquisas Econômicas da USP e, posteriormente em 1973, com a criação da Fipe, para esta instituição.
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