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20/10/2004
-
19h49
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Força Sindical criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a Selic para 16,75% ao ano. Para o presidente da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a decisão vai reduzir a renda e a empregabilidade dos trabalhadores brasileiros.
"O reajuste compromete a retomada do desenvolvimento social, uma vez que a medida fará com que o consumo, a renda do trabalhador e a empregabilidade voltem a cair", diz Juruna em nota.
Para ele, esse ajuste nos juros mostram que "as rédeas do Brasil escapam, mais uma vez, das mãos do governo". "Essa política ultraortodoxa de Lula e seus comparsas deprime o investimento e compromete a geração de empregos. A falta de uma perspectiva de mudança de rumos na condução da política monetária só vem para agravar esse quadro, que já é triste."
O presidente da CUT, Luiz Marinho, afirmou que é "inadmissível" a política de juros adotada pelo Copom. "Essa receita conservadora certamente continuará inibindo o crescimento econômico, tornando cada vez mais distante as possibilidades de solução para o grave problema do desemprego."
A CUT também cobrou uma atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na política de redução dos juros. "Para a CUT, além de declarar publicamente seu descontentamento com as elevadas taxas de juros, o presidente da República deveria enfrentar o problema com a mesma determinação com que agiu em relação ao posicionamento retrógrado do Exército diante das revelações sobre o assassinato de Vladimir Herzog."
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Força prevê crise salarial com alta da Selic e CUT cobra ação de Lula
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da Folha Online
A Força Sindical criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a Selic para 16,75% ao ano. Para o presidente da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, a decisão vai reduzir a renda e a empregabilidade dos trabalhadores brasileiros.
"O reajuste compromete a retomada do desenvolvimento social, uma vez que a medida fará com que o consumo, a renda do trabalhador e a empregabilidade voltem a cair", diz Juruna em nota.
Para ele, esse ajuste nos juros mostram que "as rédeas do Brasil escapam, mais uma vez, das mãos do governo". "Essa política ultraortodoxa de Lula e seus comparsas deprime o investimento e compromete a geração de empregos. A falta de uma perspectiva de mudança de rumos na condução da política monetária só vem para agravar esse quadro, que já é triste."
O presidente da CUT, Luiz Marinho, afirmou que é "inadmissível" a política de juros adotada pelo Copom. "Essa receita conservadora certamente continuará inibindo o crescimento econômico, tornando cada vez mais distante as possibilidades de solução para o grave problema do desemprego."
A CUT também cobrou uma atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na política de redução dos juros. "Para a CUT, além de declarar publicamente seu descontentamento com as elevadas taxas de juros, o presidente da República deveria enfrentar o problema com a mesma determinação com que agiu em relação ao posicionamento retrógrado do Exército diante das revelações sobre o assassinato de Vladimir Herzog."
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