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20/10/2004
-
19h49
da Folha Online
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a Selic para 16,75% ao ano. Para o presidente em exercício da CNI, Carlos Eduardo Moreia Ferreira, a elevação dos juros foi "equivocada".
"Não compartilhamos da visão do Copom no que se refere à necessidade de elevação da taxa básica de juros. A alta dos juros é danosa à produção e ao investimento e a CNI lamenta esta decisão", disse Moreira Ferreira em nota oficial.
Para a CNI, a economia brasileira não está enfrentando pressões inflacionárias decorrentes de excesso de demanda. "Não há pressões generalizadas de preços que justifiquem a intenção de desaquecer economia e os índices de inflação recém divulgados já mostram fortes sinais de recuo das taxas", disse Moreira Ferreira.
Para o presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo), Marcos Andrade, a decisão do Copom é "incompreensível aos empresários".
"Por mais que se esforce, o empresariado não consegue entender a lógica do BC. Alega-se que a elevação dos juros seria causada pelo aumento do petróleo. Para nós essa combinação entre juros maiores e aumento de fretes e matéria-prima prejudica demasiadamente a produção de equipamentos", disse Andrade em nota.
Leia mais
Copom eleva taxa básica de juro para 16,75%
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Sob novo comando, Fiesp evita crítica direta a aumento de juros
Para Fecomercio, alta dos juros deve prejudicar varejo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a decisão do Copom
Para CNI, elevação dos juros foi "equivocada"
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A CNI (Confederação Nacional da Indústria) criticou a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a Selic para 16,75% ao ano. Para o presidente em exercício da CNI, Carlos Eduardo Moreia Ferreira, a elevação dos juros foi "equivocada".
"Não compartilhamos da visão do Copom no que se refere à necessidade de elevação da taxa básica de juros. A alta dos juros é danosa à produção e ao investimento e a CNI lamenta esta decisão", disse Moreira Ferreira em nota oficial.
Para a CNI, a economia brasileira não está enfrentando pressões inflacionárias decorrentes de excesso de demanda. "Não há pressões generalizadas de preços que justifiquem a intenção de desaquecer economia e os índices de inflação recém divulgados já mostram fortes sinais de recuo das taxas", disse Moreira Ferreira.
Para o presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo), Marcos Andrade, a decisão do Copom é "incompreensível aos empresários".
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