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17/11/2004 - 12h56

Pivô da saída de Casseb, Banco Popular exige injeção extra de dinheiro

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SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

Pivô da saída de Cássio Casseb do comando do Banco do Brasil, o projeto do BPB (Banco Popular do Brasil) vai exigir mais recursos e demorar um tempo maior do que o inicialmente previsto para começar a ser rentável, empatando receitas e despesas.

Essa avaliação foi feita por um documento do próprio BB, dono da subsidiária criada no ano passado por ordem do presidente Lula para abrir conta e emprestar dinheiro à população de baixa renda.

Contratações, sem licitação, de consultores conhecidos de Casseb para trabalharem na implantação do BPB, foram apontadas como munições para derrubá-lo.

Na revisão do plano de negócio do BPB, foi indicada a necessidade de um capital adicional de R$ 157,571 milhões. Além disso, a subsidiária só deve atingir o "ponto de equilíbrio" ("breakeven", no jargão técnico) em 2006, e não mais em 2005 como previa o plano anterior.

Só neste ano, o BB vai aplicar um capital de R$ 92,004 milhões na subsidiária, sendo R$ 47 milhões neste mês e R$ 45,050 milhões em junho. Em 2003, o BPB já havia recebido R$ 24,5 milhões. Para 2005, estão previstos mais R$ 65,521 milhões.

A criação do BPB sob a forma de subsidiária integral do BB foi aprovada pelo conselho de administração do BB no último dia 9 de setembro de 2003. O objetivo do BPB é atuar no segmento de microfinanças, como uma forma de estimular o crédito para a população de baixa renda, um filão pouco explorado pelos principais bancos privados do país. O projeto-piloto do BPB começou em fevereiro deste ano.

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