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17/11/2004
-
21h03
IVONE PORTES
da Folha Online
O aumento do juro básico da economia, mais uma vez, "frustra a sociedade brasileira", segundo afirmação do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou hoje uma alta de 0,5 ponto percentual no juro básico, para 17,25% ao ano.
Em nota divulgada nesta noite, Skaf lembra que o juro brasileiro está entre os mais altos do mundo e diz que a "única alternativa coerente é o controle de gastos do governo".
"Analisando dados do Tesouro Nacional, de janeiro a setembro de 2004, a receita aumentou 10,6% acima da inflação e as despesas cresceram 12,6%. É preciso mais controle fiscal e menos alta de juros", afirmou.
CNI
Já o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, afirmou em nota que não "vê ameaças à estabilidade da inflação por meio de um excesso de demanda na economia" que justifiquem o aprofundamento do aperto monetário.
Para Monteiro Neto, "a recuperação da demanda doméstica é importante para solidificar a confiança necessária e alavancar o investimento produtivo".
"Essa é a condição necessária para o crescimento em bases permanentes. A alta em seqüência dos juros pode comprometer esse ambiente com impacto negativo para o crescimento futuro."
Abigraf
O presidente da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), Mário César de Camargo, por sua vez, vê um impacto negativo da decisão do Copom para o planejamento do setor produtivo.
"O novo aumento da Selic mostra o quanto é efêmero fazer planejamento empresarial responsável no Brasil. Com os juros altos, as empresas continuam enfrentando a concorrência do próprio governo na captação de crédito", disse Camargo.
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da Folha Online
O aumento do juro básico da economia, mais uma vez, "frustra a sociedade brasileira", segundo afirmação do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou hoje uma alta de 0,5 ponto percentual no juro básico, para 17,25% ao ano.
Em nota divulgada nesta noite, Skaf lembra que o juro brasileiro está entre os mais altos do mundo e diz que a "única alternativa coerente é o controle de gastos do governo".
"Analisando dados do Tesouro Nacional, de janeiro a setembro de 2004, a receita aumentou 10,6% acima da inflação e as despesas cresceram 12,6%. É preciso mais controle fiscal e menos alta de juros", afirmou.
CNI
Já o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, afirmou em nota que não "vê ameaças à estabilidade da inflação por meio de um excesso de demanda na economia" que justifiquem o aprofundamento do aperto monetário.
Para Monteiro Neto, "a recuperação da demanda doméstica é importante para solidificar a confiança necessária e alavancar o investimento produtivo".
"Essa é a condição necessária para o crescimento em bases permanentes. A alta em seqüência dos juros pode comprometer esse ambiente com impacto negativo para o crescimento futuro."
Abigraf
O presidente da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), Mário César de Camargo, por sua vez, vê um impacto negativo da decisão do Copom para o planejamento do setor produtivo.
"O novo aumento da Selic mostra o quanto é efêmero fazer planejamento empresarial responsável no Brasil. Com os juros altos, as empresas continuam enfrentando a concorrência do próprio governo na captação de crédito", disse Camargo.
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