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15/12/2004
-
14h07
EDUARDO CUCOLO
FABIANA FUTEMA
da Folha Online, em Brasília e SP
O governo vai corrigir a tabela de Imposto de Renda em 10% a partir de janeiro de 2005. A notícia foi dada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos representantes das principais sindicais do país.
Com essa correção, a faixa de isenção do Imposto de Renda subirá dos atuais R$ 1.058 mensais para R$ 1.163,80.
Na tabela atual existem duas alíquotas: 15% (para salários de R$ 1.058,01 a R$ 2.115) e 27,5% (para salários acima de R$ 2.115).
Com a correção, a alíquota de 15% será aplicada nos salários entre R$ 1.163,81 a R$ 2.326,50. Já a alíquota de 27,5% vai incidir sobre os rendimentos superiores a R$ 2.326,51.
As centrais sindicais pediam que a tabela sofresse uma correção mínima de 17% para zerar as perdas acumuladas no governo Lula.
Desde 1996, a tabela sofreu uma única correção, de 17,5%%, em 2002. Se a variação da inflação de todo o período de congelamento fosse aplicada à tabela de IR, o reajuste deveria ser superior a 63%, segundo as centrais sindicais.
Lula determinou que a equipe econômica descongelasse a tabela do IR em 2005 após o resultado das eleições municipais. O PT teve reveses importantes em cidades do centro-sul, como São Paulo e Porto Alegre, e perdeu votos entre a classe média. De olho na eleição presidencial de 2006, Lula pediu os estudos para corrigir o IR e favorecer as pessoas que ganham mais de R$ 1.058 --atual faixa de isenção do imposto.
Também participaram do encontro com Lula os ministros Antonio Palocci (Fazenda), Ricardo Berzoini (Trabalho), José Dirceu (Casa Civil), Luiz Dulci (Secretaria-Geral) e Jaques Wagner (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).
O presidente da comissão de Orçamento, Paulo Bernardo (PT-PR), e o deputado federal Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP), ex-sindicalista, também estiveram na reunião.
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da Folha Online, em Brasília e SP
O governo vai corrigir a tabela de Imposto de Renda em 10% a partir de janeiro de 2005. A notícia foi dada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos representantes das principais sindicais do país.
Com essa correção, a faixa de isenção do Imposto de Renda subirá dos atuais R$ 1.058 mensais para R$ 1.163,80.
Na tabela atual existem duas alíquotas: 15% (para salários de R$ 1.058,01 a R$ 2.115) e 27,5% (para salários acima de R$ 2.115).
Com a correção, a alíquota de 15% será aplicada nos salários entre R$ 1.163,81 a R$ 2.326,50. Já a alíquota de 27,5% vai incidir sobre os rendimentos superiores a R$ 2.326,51.
As centrais sindicais pediam que a tabela sofresse uma correção mínima de 17% para zerar as perdas acumuladas no governo Lula.
Desde 1996, a tabela sofreu uma única correção, de 17,5%%, em 2002. Se a variação da inflação de todo o período de congelamento fosse aplicada à tabela de IR, o reajuste deveria ser superior a 63%, segundo as centrais sindicais.
Lula determinou que a equipe econômica descongelasse a tabela do IR em 2005 após o resultado das eleições municipais. O PT teve reveses importantes em cidades do centro-sul, como São Paulo e Porto Alegre, e perdeu votos entre a classe média. De olho na eleição presidencial de 2006, Lula pediu os estudos para corrigir o IR e favorecer as pessoas que ganham mais de R$ 1.058 --atual faixa de isenção do imposto.
Também participaram do encontro com Lula os ministros Antonio Palocci (Fazenda), Ricardo Berzoini (Trabalho), José Dirceu (Casa Civil), Luiz Dulci (Secretaria-Geral) e Jaques Wagner (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social).
O presidente da comissão de Orçamento, Paulo Bernardo (PT-PR), e o deputado federal Luiz Antônio de Medeiros (PL-SP), ex-sindicalista, também estiveram na reunião.
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