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15/12/2004
-
17h09
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O reajuste do salário mínimo para R$ 300 a partir de maio dividiu as opiniões no Congresso Nacional. O valor foi bem aceito, mas a data de validade do reajuste provocou reclamações da oposição e até mesmo de aliados do governo.
Para o senador Paulo Paim (PT-RS) a data para o reajuste é uma "grande decepção". "Eu lamento que a decisão tenha sido essa. Eu via com simpatia o reajuste para R$ 300 se fosse dado a partir de 1º de janeiro. Em maio é melhor que se dê os R$ 320".
Paulo Paim criticou ainda a proposta do governo de editar uma nova medida provisória para reajustar o valor do mínimo. "Se for só para maio não há necessidade de uma medida provisória. Basta o governo determinar que sejam votados os projetos existentes no Congresso que tratam do salário mínimo".
Para o vice-presidente nacional do PSDB, senador Leonel Pavan (SC), o governo "blefou". "Enganou a própria base aliada, que vinha se vangloriando dos R$ 300 ainda em janeiro".
Segundo Pavan, o PSDB viu com "bons olhos e aprovou" o salário mínimo de R$ 300 a partir de janeiro. "Temos que avaliar nossa posição agora. O governo não frustrou só a base aliada ou a oposição, frustrou a nação brasileira. Com o aumento retumbante do PIB (Produto Interno Bruto), poderia ter mantido sua promessa de aumentar o mínimo já a partir de janeiro".
O relator do Orçamento Geral da União de 2005, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o acréscimo de R$ 40 ao salário mínimo atual --hoje é R$ 260-- mostra um "aumento real significativo".
Jucá afirmou que, em conjunto com o governo, havia utilizado a fórmula que reajustava o mínimo de acordo com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), mas o valor chegou a R$ 288 e foi considerado pouco.
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O reajuste do salário mínimo para R$ 300 a partir de maio dividiu as opiniões no Congresso Nacional. O valor foi bem aceito, mas a data de validade do reajuste provocou reclamações da oposição e até mesmo de aliados do governo.
Para o senador Paulo Paim (PT-RS) a data para o reajuste é uma "grande decepção". "Eu lamento que a decisão tenha sido essa. Eu via com simpatia o reajuste para R$ 300 se fosse dado a partir de 1º de janeiro. Em maio é melhor que se dê os R$ 320".
Paulo Paim criticou ainda a proposta do governo de editar uma nova medida provisória para reajustar o valor do mínimo. "Se for só para maio não há necessidade de uma medida provisória. Basta o governo determinar que sejam votados os projetos existentes no Congresso que tratam do salário mínimo".
Para o vice-presidente nacional do PSDB, senador Leonel Pavan (SC), o governo "blefou". "Enganou a própria base aliada, que vinha se vangloriando dos R$ 300 ainda em janeiro".
Segundo Pavan, o PSDB viu com "bons olhos e aprovou" o salário mínimo de R$ 300 a partir de janeiro. "Temos que avaliar nossa posição agora. O governo não frustrou só a base aliada ou a oposição, frustrou a nação brasileira. Com o aumento retumbante do PIB (Produto Interno Bruto), poderia ter mantido sua promessa de aumentar o mínimo já a partir de janeiro".
O relator do Orçamento Geral da União de 2005, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que o acréscimo de R$ 40 ao salário mínimo atual --hoje é R$ 260-- mostra um "aumento real significativo".
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