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15/12/2004
-
18h25
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O governo anunciou hoje a correção da tabela de Imposto de Renda em 10% a partir de janeiro de 2005. A notícia foi dada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos representantes das principais sindicais do país.
Pelos cálculos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a correção da tabela em 10% vai gerar um ganho para o trabalhador assalariado de no máximo R$ 14,81 por mês. Esse será o valor da redução do imposto pago mensalmente na fonte para assalariados com rendimento superior a R$ 2.500.
Simulação do IBPT mostra que esses assalariados pagam hoje R$ 236,92 de IR na fonte --o cálculo leva em conta o redutor de R$ 100 que será extinto a partir de janeiro. Com a correção de 10%, o mesmo trabalhador passará a pagar R$ 222,11 de imposto na fonte.
De acordo com as simulações, o valor da redução de IR na fonte --de R$ 14,81 por mês-- será mesma tanto para trabalhadores que ganham R$ 2.500 como para os que recebem R$ 15 mil.
Já aqueles que têm um rendimento médio mensal de até R$ 2.000 vão ter um ganho de imposto menor. Para esses, a redução no IR retido mensalmente na fonte será de apenas R$ 0,87.
"O ganho gerado pela correção de IR é muito pequeno. É quase nada. Não chega nem a 1% do salário dos contribuintes", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
Com a correção, a faixa de isenção de IR subirá dos atuais R$ 1.058 mensais para R$ 1.163,80. Já a faixa salarial de R$ 1.058,01 a R$ 2.115 --que é tributada em 15%-- passará para de R$ 1.163,81 a R$ 2.326,50. Os contribuintes com renda superior a R$ 2.326,51 serão tributados em 27,5% na fonte.
Pelos cálculos do IBPT, a tabela de IR deveria ser corrigida em 63,7% para zerar as perdas acumuladas no período de congelamento. A tabela está congelada desde 1996, com exceção de 2002, quando foi aplicada uma correção de 17,5%.
Com a correção de 10% que será aplicada em 2005, restará uma defasagem de 49%.
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Pelos cálculos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a correção da tabela em 10% vai gerar um ganho para o trabalhador assalariado de no máximo R$ 14,81 por mês. Esse será o valor da redução do imposto pago mensalmente na fonte para assalariados com rendimento superior a R$ 2.500.
Simulação do IBPT mostra que esses assalariados pagam hoje R$ 236,92 de IR na fonte --o cálculo leva em conta o redutor de R$ 100 que será extinto a partir de janeiro. Com a correção de 10%, o mesmo trabalhador passará a pagar R$ 222,11 de imposto na fonte.
De acordo com as simulações, o valor da redução de IR na fonte --de R$ 14,81 por mês-- será mesma tanto para trabalhadores que ganham R$ 2.500 como para os que recebem R$ 15 mil.
Já aqueles que têm um rendimento médio mensal de até R$ 2.000 vão ter um ganho de imposto menor. Para esses, a redução no IR retido mensalmente na fonte será de apenas R$ 0,87.
"O ganho gerado pela correção de IR é muito pequeno. É quase nada. Não chega nem a 1% do salário dos contribuintes", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral.
Com a correção, a faixa de isenção de IR subirá dos atuais R$ 1.058 mensais para R$ 1.163,80. Já a faixa salarial de R$ 1.058,01 a R$ 2.115 --que é tributada em 15%-- passará para de R$ 1.163,81 a R$ 2.326,50. Os contribuintes com renda superior a R$ 2.326,51 serão tributados em 27,5% na fonte.
Pelos cálculos do IBPT, a tabela de IR deveria ser corrigida em 63,7% para zerar as perdas acumuladas no período de congelamento. A tabela está congelada desde 1996, com exceção de 2002, quando foi aplicada uma correção de 17,5%.
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