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31/01/2005 - 08h43

Lucro do Bradesco cresce 32,7% e atinge R$ 3,06 bi em 2004

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da Folha Online

O Bradesco fechou 2004 com lucro líquido recorde de R$ 3,06 bilhões, superando em 32,7% o resultado do ano passado, que somou R$ 2,306 bilhões.

Esse é o maior lucro já registrado na história do banco, superando o resultado de 2001 (R$ 2,872 bilhões, valor ajustado pelo IPCA), segundo a consultoria Economática.

No quarto trimestre do ano passado, 70% do lucro líquido de R$ 1,058 bilhão teve origem nas atividades financeiras e 29% nas atividades de seguros, previdência complementar e capitalização.

Em 2004, o valor de mercado do Bradesco cresceu 25,8%, ultrapassando a marca de R$ 28,5 bilhões.

O Bradesco é o primeiro entre os grandes bancos brasileiros a divulgar balanço financeiro referente a 2004. As próximas divulgações previstas são do Unibanco (17/02), Banco do Brasil (21/02) e Itaú (22/02).

Tarifas

As receitas de prestação de serviços cobriram, em 2004, 58,8% das despesas totais do banco (pessoal e outras despesas administrativas), contra um índice de 47,5% em 2003.

Segundo o banco, esse crescimento se deve basicamente ao aumento da base de clientes. Houve um incremento de R$ 1,27 bilhão.

Em 2004, os maiores crescimentos vieram principalmente da administração de fundos e carteiras no montante de R$ 298 milhões; das rendas de cartões de R$ 251 milhões; e de conta corrente de R$ 220 milhões.

Crédito

O Bradesco encerrou este 4° trimestre com patrimônio líquido de R$ 15,2 bilhões e índice de Basiléia (BIS) de 16,1%, --o mínimo, no Brasil, é de 11%. Esse índice de Basiléia possibilitaria incrementar a carteira de crédito do banco em R$ 60 bilhões.

Na comparação entre 2004 e 2003, a carteira de títulos e valores mobiliários cresceu R$ 8,6 bilhões e a carteira de crédito avançou R$ 8,4 bilhões, principalmente nos segmentos de pessoas físicas, e das micro, pequenas e médias empresas.

A carteira de crédito atingiu o volume de R$ 62,8 bilhões, um crescimento de 15,6% na comparação anual, e de 4,7% na trimestral.

Segundo o banco, o incremento da carteira de R$ 8,4 bilhões no ano, de R$ 2,8 bilhões no trimestre, decorre da maior demanda de operações por pessoas físicas e pequenas e médias empresas, em conseqüência do crescimento da economia, da melhora da renda dos trabalhadores, assim como da queda do desemprego.

Por outro lado, as grandes empresas tiveram redução em seus volumes de operações de crédito pelo efeito da valorização do real, que impactou as dívidas denominadas em dólares, quando traduzidas para a nossa moeda e pela utilização de instrumentos de mercado de capitais (como emissões de debêntures).

Depósitos

Os depósitos totais cresceram 18,3% no ano e 6% no 4° trimestre, somando R$ 68,6 bilhões. Os depósitos à vista cresceram R$ 516 milhões no trimestre; os depósitos de poupança, R$ 1,6 bilhão; e os depósitos a prazo, em R$ 1,6 bilhão.

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