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10/02/2005
-
16h00
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, voltou a defender hoje a redução do gasto público. Segundo ele, a adoção de uma política de redução de gastos públicos ajudaria a reduzir os juros e "colocaria o câmbio num patamar adequado" para as exportações.
"O câncer está no gasto público. O juro e o câmbio são apenas os efeitos [dessa doença]", afirmou Skaf.
Segundo ele, o atual patamar do dólar "é prejudicial para as exportações". "É um câmbio irreal. Em maio de 2004, o dólar estava entre R$ 3,10 e R$ 3,20. Se tirarmos a desvalorização média que ocorreu em todo o mundo, o câmbio estaria em R$ 2,90 e não nesse patamar de R$ 2,60 e R$ 2,70, que prejudica as exportações."
Estudo divulgado hoje pela Fiesp mostra que a moeda brasileira acumulou a segunda maior valorização frente ao dólar no período de maio de 2004 a janeiro de 2005. O dólar caiu 16,4% no Brasil. O primeiro lugar é da Polônia, onde a desvalorização do dólar foi de 18,4%.
Segundo Skaf, o aumento da taxa Selic --que voltou a subir em setembro de 2004-- explica a valorização excessiva do real. "Tivemos um 2004 muito bom. Acreditamos no Brasil. Somos contra mais elevação de juro. Está na hora de colocar o dedo na ferida e começarmos a debater a questão do gasto público."
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Skaf chama gasto público de "câncer" e pede redução de juros
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O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, voltou a defender hoje a redução do gasto público. Segundo ele, a adoção de uma política de redução de gastos públicos ajudaria a reduzir os juros e "colocaria o câmbio num patamar adequado" para as exportações.
"O câncer está no gasto público. O juro e o câmbio são apenas os efeitos [dessa doença]", afirmou Skaf.
Segundo ele, o atual patamar do dólar "é prejudicial para as exportações". "É um câmbio irreal. Em maio de 2004, o dólar estava entre R$ 3,10 e R$ 3,20. Se tirarmos a desvalorização média que ocorreu em todo o mundo, o câmbio estaria em R$ 2,90 e não nesse patamar de R$ 2,60 e R$ 2,70, que prejudica as exportações."
Estudo divulgado hoje pela Fiesp mostra que a moeda brasileira acumulou a segunda maior valorização frente ao dólar no período de maio de 2004 a janeiro de 2005. O dólar caiu 16,4% no Brasil. O primeiro lugar é da Polônia, onde a desvalorização do dólar foi de 18,4%.
Segundo Skaf, o aumento da taxa Selic --que voltou a subir em setembro de 2004-- explica a valorização excessiva do real. "Tivemos um 2004 muito bom. Acreditamos no Brasil. Somos contra mais elevação de juro. Está na hora de colocar o dedo na ferida e começarmos a debater a questão do gasto público."
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