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10/02/2005 - 16h09

Skaf espera efeito imediato da Lei de Falências na taxa de juro

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse hoje que a sanção da nova Lei de Falências deverá promover uma redução dos spreads bancários (diferença entre a taxa de captação e a cobrada na ponta pelos bancos).

Segundo ele, a nova lei reduz os riscos das operações de crédito, ao priorizar o pagamento das dívidas bancárias garantidas por bens móveis e imóveis em caso de falência.

Pela nova lei, a ordem de prioridade de pagamento em caso de falência é: dívidas trabalhistas até R$ 39 mil, dívidas bancárias e dívidas tributárias. Antes, as dívidas bancárias estavam em terceiro lugar na ordem de pagamento e não havia limitação para as trabalhistas.

"Os spreads e juros precisam cair. Precisam cair hoje, cair imediatamente. Há muito tempo os bancos reclamavam essas mudanças para diminuir as taxas. Agora, não há mais desculpas", disse ele.

Segundo Skaf, a redução dos spreads será benéfica para "a indústria, para o Brasil e toda a sociedade".

Estudo da Fiesp mostra que os brasileiros gastam R$ 118 bilhões por ano em juros. Desse total, R$ 73 bilhões referem-se aos spreads bancários.

Se o spread brasileiro fosse igual ao valor médio dos latino-americanos (Chile, Argentina, México, Colômbia e Venezuela), o gasto anual com esse item seria de R$ 16 bilhões. Ou seja, uma economia de R$ 57 bilhões só com spreads.

"O excesso de spread retira 3,5% do PIB do consumo e investimento das famílias e empresas. Isso poderia estar proporcionando mais bem-estar social, consumo e investimento", disse Skaf.

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