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16/03/2005
-
20h15
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A alta da taxa Selic, anunciada hoje pelo Copom (Comitê de Política Monetária, pode não ser a última, como sinalizado pelo Banco Central em sua última ata.
A deterioração do quadro econômico pode servir de fundamento para uma nova alta dos juros básicos no próximo mês, aliás, como previsto pelo próprio BC no documento, caso houver "uma reversão na evolução do cenário prospectivo traçado para a inflação neste momento ou uma exacerbação de outros fatores de risco acompanhados atentamente pelo Comitê".
O economista da Sul América Investimentos, Newton Rosa, afirma que o aumento do preço internacional do petróleo é uma das maiores preocupações, com sua repercussão nos preços domésticos dos combustíveis no país.
"O preço do barril vai bater nas expectativas de inflação lá na frente. Na última ata, o Copom trabalhava com reajuste zero para a gasolina, mas isso vai ser difícil com esses preços", diz o economista.
Há outros fatores que ainda podem fundamentar outra alta da taxa Selic: a estiagem na região Sul, que deve afetar os preços dos produtos agrícolas, além da alta do minério do ferro (+71%), que vai afetar os valores de todos os produtos da cadeia produtiva que trabalha com o insumo, como as indústrias de aço, montadoras de carros e eletrodomésticos.
A decisão de hoje já referenda a expectativa de que o Copom está mais preocupado com a inflação. "Os sinais de acomodação do ritmo da economia estão mais confusos. Se em janeiro a produção industrial desacelerou em janeiro, em fevereiro, a indústria mostrou possivelmente um bom nível de produção", afirma o economista.
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A deterioração do quadro econômico pode servir de fundamento para uma nova alta dos juros básicos no próximo mês, aliás, como previsto pelo próprio BC no documento, caso houver "uma reversão na evolução do cenário prospectivo traçado para a inflação neste momento ou uma exacerbação de outros fatores de risco acompanhados atentamente pelo Comitê".
O economista da Sul América Investimentos, Newton Rosa, afirma que o aumento do preço internacional do petróleo é uma das maiores preocupações, com sua repercussão nos preços domésticos dos combustíveis no país.
"O preço do barril vai bater nas expectativas de inflação lá na frente. Na última ata, o Copom trabalhava com reajuste zero para a gasolina, mas isso vai ser difícil com esses preços", diz o economista.
Há outros fatores que ainda podem fundamentar outra alta da taxa Selic: a estiagem na região Sul, que deve afetar os preços dos produtos agrícolas, além da alta do minério do ferro (+71%), que vai afetar os valores de todos os produtos da cadeia produtiva que trabalha com o insumo, como as indústrias de aço, montadoras de carros e eletrodomésticos.
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