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19/05/2005
-
10h03
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O percentual de empresas informais lucrativas passou de 93% para 73% em apenas seis anos, revela a Ecoinf (Economia Informal Urbana), pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados da pesquisa são referentes ao ano de 2003.
Segundo o instituto, a queda na lucratividade foi causada principalmente pela redução significativa no lucro médio real dos empreendimentos de trabalhadores por conta própria. As empresas de empregadores mantiveram o mesmo patamar de lucros. A receita média mensal obtida pelos empregadores, de R$ 6.033, é cinco vezes superior à obtida por empresas de trabalhadores por conta própria, de R$ 1.164.
As empresas de comércio e reparação são a maioria entre as lucrativas, com participação de 36%.
Uma parcela significativa das empresas por conta própria (22%) apresenta renda mensal de R$ 501 e R$ 1.000. Entre os empreendimentos de empregadores, o faturamento foi maior em 2003: 63% das empresas apresentaram uma receita mensal superior a R$ 2.000.
Apesar da queda no rendimento, 16% das empresas do setor informal fizeram investimentos ou aquisições nos 12 meses anteriores à pesquisa. Os recursos para financiar estes investimentos, no entanto, vieram em sua maioria (70%) de lucros de anos anteriores.
A procura por crédito entre as empresas informais é baixa: apenas 7% utilizaram empréstimos bancários para viabilizar os investimentos. Entre as que procuram o sistema financeiro, 24% exercem atividades de transporte, armazenagem e serviço.
Segundo o IBGE, o resultado mostra que houve uma redução não só na quantidade de empresas lucrativas, como também nos próprios lucros obtidos. Aumentou, no entanto, a proporção das empresas que fizeram investimentos usando lucros de anos anteriores. Em 1997, este percentual era de 62%. O valor real dos investimentos caiu em relação a 1997 tanto para as empresas de trabalhadores por conta própria quanto nas de empregadores.
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O percentual de empresas informais lucrativas passou de 93% para 73% em apenas seis anos, revela a Ecoinf (Economia Informal Urbana), pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados da pesquisa são referentes ao ano de 2003.
Segundo o instituto, a queda na lucratividade foi causada principalmente pela redução significativa no lucro médio real dos empreendimentos de trabalhadores por conta própria. As empresas de empregadores mantiveram o mesmo patamar de lucros. A receita média mensal obtida pelos empregadores, de R$ 6.033, é cinco vezes superior à obtida por empresas de trabalhadores por conta própria, de R$ 1.164.
As empresas de comércio e reparação são a maioria entre as lucrativas, com participação de 36%.
Uma parcela significativa das empresas por conta própria (22%) apresenta renda mensal de R$ 501 e R$ 1.000. Entre os empreendimentos de empregadores, o faturamento foi maior em 2003: 63% das empresas apresentaram uma receita mensal superior a R$ 2.000.
Apesar da queda no rendimento, 16% das empresas do setor informal fizeram investimentos ou aquisições nos 12 meses anteriores à pesquisa. Os recursos para financiar estes investimentos, no entanto, vieram em sua maioria (70%) de lucros de anos anteriores.
A procura por crédito entre as empresas informais é baixa: apenas 7% utilizaram empréstimos bancários para viabilizar os investimentos. Entre as que procuram o sistema financeiro, 24% exercem atividades de transporte, armazenagem e serviço.
Segundo o IBGE, o resultado mostra que houve uma redução não só na quantidade de empresas lucrativas, como também nos próprios lucros obtidos. Aumentou, no entanto, a proporção das empresas que fizeram investimentos usando lucros de anos anteriores. Em 1997, este percentual era de 62%. O valor real dos investimentos caiu em relação a 1997 tanto para as empresas de trabalhadores por conta própria quanto nas de empregadores.
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